A viagem até Campinas foi tranquila; boas estradas, nenhum trânsito, pedágio por um preço não muito oneroso, e uma boa companhia. Já em Campinas; ruas tranquilas para deixar o carro, e uma boa churrascaria em frente ao portão de entrada da torcida são paulina para almoçar. Pena que junto com o último pedaço de carne que restava em meu prato, tudo aquilo que conspirava a meu favor chegou ao fim.
A partir do instante em que adentrei ao estádio do Guarani, nada mais do que presenciei e vivenciei foi digno de nota. Um jogo completamente esquecível, noventa minutos do mais puro e genuíno futebol arte abstrata, uma hora e meia de jogadas mal executadas e de pouca inspiração, o que torna a elaboração desta postagem um processo tão enfadonho quanto foi o acompanhamento da partida. E pensar que um dia, neste mesmo estádio, estes dois times protagonizaram uma das mais, senão a mais sensacional final de Campeonato Brasileiro da história...
Como eu sei que com o horroroso empate sem gols entre São Paulo e Guarani, todos já ficaram entediados e aborrecidos o suficiente, não serei eu, que através de um texto mal escrito e de pouca inspiração (pois seria nisso que este texto se transformaria, ou já se transformou, caso eu continue a insistir em falar sobre o jogo de ontem), que tornará tudo ainda pior. Não, este ônus será exclusivo do tricolor e do bugre.