segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Tudo Na Mesma

Primeiramente, antes de qualquer coisa, VAI SE FODER WASHINGTON. Peço desculpas aos leitores deste blog pelo impropério acima vociferado, mas ele se faz mais do que necessário, principalmente quando o pobre coitado do nosso ex camisa nove, decide fazer graça, e se põe a bater um penalti contra seu antigo clube, mesmo ele não sendo o batedor oficial do Fluminense. O que pretendia o senhor caneludo ao tomar tal decisão? O que o coração valente e rancoroso queria provar, caso ele tivesse a competência necessária para marcar o gol a partir de um penalti inexistente? Se o seu desejo era mostrar para todos, que durante sua passagem pelo Morumbi ele foi injustiçado, mesmo ele acreditando que marcando um mísero gol de penalti contra a gente isso fosse possível, após Rogério Ceni defender o penalti, o que Wahington conseguiu foi apenas explicitar ainda mais sua condição de perna de pau.
Sobre o jogo, embora nossa posição na tabela não permita comemorarmos empates, considero o placar de 2x2 contra o líder do Campeonato no Maracanã, um bom resultado. Mesmo tendo somado apenas um ponto, o que ainda nos deixa na desconfortável décima quinta posição, jogamos relativamente bem, principalmente no primeiro tempo, onde conseguimos virar um placar adverso. No segundo tempo após o gol de empate do tricolor carioca, Rogério Ceni, Washington e Marcelinho, cada um à sua maneira, o primeiro com sua habitual experiência e categoria, defendendo um penalti; o segundo com sua típica ruindade e incompetência, perdendo um penalti; e o terceiro com a caractrística inexperiência e afobação de um jovem, desperdiçando um gol feito, deram números finais à partida.
Nosso próximo compromisso no Campeonato é daqui a quatro dias, quando receberemos o Atético Goianiense, penúltimo colocado, no Morumbi. Uma vitória, não é preciso nem dizer, é fundamental e obrigatória, pois do contrário, não sairemos dessa desagradável posição que hoje nos encontramos, o que pode até piorar, caso um dos times que estão atrás de nós, decida vencer uma partida, inclusive o Atlético Goianiense. 

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Empatando e Empacando

Ontem contra o Vasco, o São Paulo disputou sua décima sexta partida no Campeonato Brasileiro, o 0x0 do placar significou nosso sexto empate na competição, que junto com nossas vergonhosas seis derrotas, mais nossas míseras quatro vitórias, nos coloca muito, mais muito próximo dos últimos colocados. Uma campanha medonha, abaixo da crítica, consequência direta de todas as pataquadas cometidas por Juvenal e sua turma, tanto frente a nosso clube, como frente a nosso time, nosso limitadíssimo time, por sinal.
Diante de um adversário bem mais ou menos, que veio para nossa cidade com o claro objetivo de apenas se defender (olha o São Paulo fazendo escola), noventa minutos, uma hora e meia jogando futebol não foram suficientes para a materialização de nosso tão esperado gol. Sérgio Baresi até que tentou, visando dar mais mobilidade à equipe, colocou Marcelinho, Carlinhos Praíba e Fernandinho nos lugares de Cléber Santana, Marlos e Fernandão respectivamente, contudo esse bando de "inho" pouco conseguiu fazer pelo São Paulo, e mais uma vez empacamos.
Se o empate do placar não foi nada bom para nós, a rodada em si até que não foi das piores, pois Grêmio, Goiás e Prudente perderam, e o Atlético Mineiro empatou, o que ainda nos mantém ao menos com o nariz para fora da água. É ridículo eu sei, chega até a ser patético, mas já é necessário fazermos contas e secar uma meia dúzia de adversários, a fim de tentar tornar nossa situação um pouco menos perigosa e vexatória.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sem Rumo

O inapelável placar de 3x0, imposto de forma impiedosa pelo Corinthians sobre o São Paulo, não serviu apenas para que fosse mantido o maldito tabu de não vencermos nosso adversário já a três longos anos ou dez jogos, tampouco para solidificar nossa posição na parte de baixo da tabela, ou para que eu fosse alvo de muitas gozações. Nossa mais nova derrota frente ao Corinthians, serviu sobretudo para evidenciar que nosso time segue completamente sem rumo.
Estamos literalmente à deriva, as desastrosas séries de cagadas cometidas por nossa diretoria, cada vez mais são refletidas dentro de campo. Ontem, fomos uma presa fácil para os corinthianos, não apresentamos qualquer tipo de resistência, e os mesmos nos venceram da maneira que quiseram, sem fazer muito esforço, colocando o São Paulo na roda, não deixando a gente ver a cor da bola.
A sensação de que caminhamos sem rumo, ou rumo ao nada, torna-se ainda mais latente, a partir do momento em que um de nossos dirigentes de merda, quando perguntado sobre as chances do São Paulo cair para a segunda divisão (algo com que eu já começo a me preocupar, mesmo com mais de meio campeonato a ser disputado), ao invés de encarrar nossa realidade de frente, conforme ela se apresenta, responde com um cinismo irritante, e solta a pérola de que "time grande não cai". Porra, que caralho de mundo vive o maldito Jesus Lópes, quem ele pensa que está enganando adotando um discurso mentiroso e hipócrita desse???
É agindo dessa maneira, com esse tipo de pensamento arrogante, essa postura prepotente, esse comportamento dissimulado por parte de nossos dirigentes, e infelizmente reverberado por uma parte de nossa torcida, que está levando nosso time para a beira do buraco, que faz hoje o São Paulo caminhar sem rumo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Recomeço

Recomeços geralmente não são nada fáceis, pois ao mesmo tempo em que uma nova oportunidade nos é oferecida para consertar algo, isso implica em chegar à conclusão de que por algum motivo, estavamos cometendo algum erro em uma parte do processo. Como sabemos, uma das maiores dificuldades do ser humano, está em reconhecer seus próprios erros, daí muitas vezes, o sucesso de nosso recomeço estar comprometido.
Enquanto me encaminhava ao Morumbi na geladíssima tarde de domingo, tinha ciência de que não poderia esperar muita coisa do São Paulo nesse nosso recomeço, agora sob o comando de um novo técnico-interino, ou interino-técnico, sei lá. Esse meu desânimo misturado com uma certa dose de desconfiança, talvez seja fruto dessa história de recomeço, já que nossos dirigentes e jogadores tem uma dificuldade crônica em assumir seus próprios erros.
O bom jogo disputado entre São Paulo e Cruzeiro em um Morumbi congelante, embora não tenha sido muito satisfatório em termos de resultado, já que mais uma vez não conseguimos triunfar em nosso estádio, mostrou logo de cara que nosso time, ao contrário do meu pensamento pessimista, pode colocar em prática esse processo de recomeço, de uma maneira bem menos conturbada do que eu imaginava.
Mesmo sendo surpreendido com o comportamento do tricolor, que lutou até o fim por uma vitória que por muito pouco não aconteceu, é certo que nosso recomeço não proporcionará ao São Paulo a conquista do título Brasileiro, talvez nem mesmo uma vaga à próxima Libertadores. Digo isso não devido o pessimismo estar tomando conta de mim novamente, apenas considero que nosso tempo é escasso, e que o recomeço passa por uma reformulação que deveria englobar não apenas alguns setores do time, mas do clube como um todo, principalmente por aqueles que comandam esse nosso recomeço.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Interino/Técnico(s)

Após um ano comandando a equipe do São Paulo, tempo este em que demonstrou ser um técnico muito limitado, Ricardo Gomes finalmente foi mandado embora do tricolor paulista. Resolvemos um problema mediante o desligamento de um profissional incapacitado em nossas fileiras, todavia dada a falta de mão de obra qualificada no mercado, adquirimos um outro problema, de resolução muito mais complicada que o envolvendo nosso antigo treinador.
Substituir Ricardo Gomes apresenta-se como uma tarefa delicada, pois quando olhamos para o mercado de técnicos hoje no Brasil, percebemos que as opções disponíveis não diferem, ou diferem muito pouco daquela que acabamos de dispensar. Sim, pois trocar quem nos comandava por figuras como Tite, Parreira, Dunga e Silas; ou mesmo por nomes como Leão, Luxemburgo ou Cuca, é mudar seis por meia dúzia, é sair um tranqueira para entrar um meia boca.
Deste modo, com um universo de escolhas reduzido e limitado, o São Paulo optou por não ficar no mais do mesmo, assim como economizar uma grana, e surpreendeu a todos efetivando interinamente Sérgio Baresi, que até então treinava o sub-20 do São Paulo. Confesso que mesmo ele tendo sido campeão da Copa São Paulo deste ano, nem lembrava da existência deste sujeito, o que faz com que eu não tenha nada de significativo a dizer sobre nosso novo técnico, ou interino, sei lá.
Contudo fico pensando, até onde irá a autonomia de Sérgio Baresi, um técnico explicitamente efetivado sob a condição de interino; até que ponto sua juventude e inexperiência, poderá significar que o mesmo seja manipulado segundo as vontades de Juvenal, ou mesmo dos jogadores mais velhos e experientes do elenco, e o quanto essa aposta da diretoria em um quase desconhecido, é continuar empurrando o problema de comando com a barriga??. Reconheço que são perguntas cabeludas, fruto de uma mente perturbada devido a tantas pataquadas promovidas por nossa diretoria e jogadores, e que possivelmente serão respondidas a partir dos próximos jogos.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Juntando Os Cacos

Somente três dias após nossa partida contra o Internacional, sem muito tempo para se reestabelecer do choque da eliminação de mais uma Libertadores, lá foi o São Paulo com um time sem técnico, com uma zaga composta em dois terços por jogadores ultra reservas, sem um lateral direito, e sem um meia de ligação; rumo a Curitiba enfrentar o Atlético Paranaense na Arena da Baixada.
Nosso retrospecto naquele maldito campo, em condições normais já é algo naturalmente desastroso, o que esperar então de um time que ainda junta os cacos de um duro e recente revés? Portanto, nada mais óbvio que nosso histórico de insucessos, que o tabu de não vencer o Atlético na Arena fosse mantido, mesmo com nosso time saindo na frente, e jogando os quinze minutos finais da partida com um jogador a mais.
O 1x1 do placar colocou o São Paulo na décima segundo posição na tábua de classificação, distante treze pontos do líder do Campeonato. Nos encontramos hoje, em uma situação por demais semelhante com a que nos encontrávamos ano passado, quando fomos eliminados da Libertadores pelo Cruzeiro: com um time necessitando de um processo de reformulação, sem técnico, mal posicionado no Campeonato Brasileiro, e nas mãos dos mesmos dirigentes.
O grande problema que vejo nisso tudo, é que hoje os mandatários são paulinos, que já não gozam mais da credibilidade de outrora, serão os responsáveis por conduzir o processo de renovação de que o São Paulo tanto necessita, o que convenhamos não é nenhum pouco animador. O ideal seria que dentro do nosso clube, existisse um movimento oposicionista capaz de inverter a lógica que hoje está posta.
Resumindo, Juvenal e sua turma, que fizeram sim um bom trabalho a frente do tricolor paulista, mas que hoje se mostram omissos, deveriam ser os primeiros a dar lugar à um outro grupo que tentasse juntar os cacos deixados por esta atual diretoria.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sobre Ontem E Amanhã

Disposto a jogar bola, se comportando como um time grande que é, o São Paulo conquistou a vitória contra a equipe do Internacional, contudo o placar foi insuficiente para fazer do nosso time, adversário do Chivas na final da Libertadores. Foi uma vitória para não se comemorar, com um gosto tão amargo que parecia que tinhamos acabado de levar uma goleada do Palmeiras ou do Corinthians, tamanha era, e ainda é minha frustração com mais uma eliminação são paulina.
Não lamento tanto pelo jogo de ontem, pois ele apenas foi a constatação de que por mais vontade e empenho que nosso time possa mostrar em algumas partidas, nossas limitações táticas e técnicas são tão latentes, que acabam por anular e tornar em vão todo esse esforço. Lamento de verdade pelo jogo de ida, lá no Rio Grande do Sul, onde nossa dignidade e nossa classificação foi perdida, a partir do momento em que abdicamos do direito de jogar futebol e fazer um gol, não tentando sair de lá com um resultado mais favorável.
Acredito que para nossa tristeza, aquele ciclo de vitórias que começou com a conquista do Campeonato Paulista de 2005, passando por títulos como o Mundial, a Libertadores, e o Campeonato Brasileiro, tenha chegado ao fim. Na verdade acho que este ciclo chegou ao fim ano passado, porém só agora é que isto se faz notar, talvez devido nossa esperança de pensar que este ano ganharíamos algum título, não ganhamos e duvido que ganharemos enquanto mudanças não forem postas em prática.
Não me refiro apenas a negociação, demissão, doação ou expulsão imediata de trolhas como Hernanes, Dagoberto, Miranda, Richarlyson, Junior César, Cléber Santana, Marcelinho Paraíba, Ricardo Gomes...; falo de algo mais profundo e substancial, que é a mudança de comportamento por parte de nossa diretoria.
Não é de hoje que nossos dirigentes agem com uma soberba irritante, usando nossas recentes conquistas como um escudo para se esquivarem dos erros e equívocos que os mesmos vem cometendo já faz um bom tempo, e que não por acaso culminou em nossa mais nova eliminação, fruto direto do pífeo planejamento adotado por Juvenal Juvêncio e sua turma.
O ideal seria que dentro do São Paulo houvesse uma oposição mais forte, articulada e organizada, contudo o que vemos é um movimento oposicionista estéril, quase que inexistente, o que facilita e muito a continuidade de um mesmo grupo no poder, e por consequência seu acomodamento. Algo que se torna ainda mais perigoso, quando parte da torcida adere as babaquices vendidas por essa diretoria, falo de conceitos e idéias furadas como soberania, 6-3-3, clube diferenciado, Morumbi na Copa, maior patrocínio do Brasil, e mais um monte de blah blah blah que não está nos levando a lugar nenhum.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

À Guerra

Não adianta, por mais que eu tente ocupar minha mente o máximo possível com os afazeres do dia a dia, principalmente através do trabalho e do estudo, não consigo parar de pensar na partida de amanhã contra o Internacional no Morumbi. Acredito que toda essa minha excessiva preocupação com este jogo em específico, ocorre devido o mesmo não ser um jogo qualquer, mas sim uma verdadeira guerra que está prestes a acontecer.
Assim como em uma guerra, não temos escapatória, ou matamos ou morremos, simples assim, sem meio termo ou concessões. Amanhã, ou mandamos aquela gauchada metida a separatista, de volta para a sua terra com o rabinho enfiado entre as pernas, acabando com qualquer possibilidade dos mesmos triunfarem em nossa casa; ou pela quinta vez consecutiva, nossas pretensões de conquistar a América novamente serão destruídas, podendo deflagrar uma série de acontecimentos, que se não forem tratados com o devido cuidado e atenção, deixará nossa situação deveras complicada.
Nossa guerra amanhã, disputada em nosso território, com horário definido para começar e acabar, exigirá de todos aqueles que defenderão nossas cores, seja dentro de campo ou na arquibancada, uma entrega total. Por mais que alguns jogadores já estejam praticamente negociados, que outros atravessam um mau momento, e que determinados atletas no grupo mostrem-se desinteressados, em hipótese alguma eles poderão se comportarem de maneira malemolente dentro das quatro linhas. Quanto a nós torcedores, por mais que um novo Estatuto do "Torcedor" tenha sido aprovado, nos impondo ainda mais restrições, regras e punições, sem que ao menos nós fossemos consultados, ignorando por completo nossos anseios, necessidades e propostas; devemos a partir de agora, mais do que nunca nos fazer notar, xingando e ofendendo nossos inimigos com toda nossa intensidade, incentivando e empurrando nosso time à vitória com todo nosso vigor.
Uma vez estabelecido nosso objetivo e a função de cada um, independente do desenrolar dos acontecimentos, todas as nossas atenções deverão estar focadas na nossa conquista, portanto devemos deixar desconfianças, incertezas e divergências de lado, e acreditar e apoiar nosso time até o fim, pois este é o time que temos, e é o clube que tanto amamos, sendo que logo mais ele estará no campo de batalha, e nossa ajuda será imprescindível para o São Paulo vencer essa guerra.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Respirando

Uma vitória contra a equipe do Ceará, no final de tarde, começo de noite de sábado no Morumbi, era fundamental. Nossa incômoda posição na tabela, assim como o astral da equipe e da torcida como um todo, só poderiam começar a serem revertidos, a partir do momento em voltássemos a sair vitoriosos de uma partida novamente.
O triunfo frente os cearenses, veio após uma primeira etapa sofrível, onde o São Paulo não conseguia pressionar e agredir a equipe nordestina, saindo de campo merecidamente vaiado. Para o segundo tempo, Ricardo Gomes promoveu algumas alterações na equipe, e conseguimos construir nosso complicado placar de 2x1, deixando assim todos os são paulinos um pouco mais satisfeitos e aliviados.
A partida de sábado, foi na verdade uma preparação para a guerra que teremos pela frente quinta-feira contra o Inter. Todos os torcedores com que eu falei no jogo, estavam preocupados sim com a vitória no confronto que estava por acontecer contra o Ceará, contudo a ansiedade geral recaia sobre a maneira como jogaríamos esta partida, no caso, se nossa apresentação em um exercício de comparação e projeção, seria boa o suficiente para daqui alguns dias eliminarmos os gaúchos.
Tanto o placar, quanto o futebol praticado sábado, se repetido na Libertadores, obviamente serão insuficientes para nos levar à mais uma final, pois fizemos apenas o necessário para ganharmos suado de um time inexpressivo, nada além disso.
Respiramos agora um pouco mais aliviado, nos afastamos na zona de rebaixamento, e nos encontramos agora na metade de cima da tabela, mais precisamente na nona posição. Todavia o alívio que de fato procuramos, aquele que nos deixará  muito mais tranquilo, poderá ser conquistado somente daqui a exatos três dias, após uma batalha que irá tirar o fôlego de todos os envolvidos, nesta guerra que está prestes a acontecer.