segunda-feira, 29 de julho de 2013

Enfim, um jogo sem derrota

Concordo com Paulo Autuori quando ele diz que não devemos comemorar o empate sem gols contra o Corinthians.gov ontem a tarde no Pacaembu, porém dado o atual momento, encerrar uma lamentável sequência de oito derrotas consecutivas e voltar a pontuar no campeonato nos proporciona uma certa sensação de alívio. Depois de tanto tempo saindo do estádio tendo que lidar com uma série de placares adversos, foi bom poder voltar para casa livre de todos aqueles pensamentos atormentadores pós-derrotas.
O ponto conquistado tem sua importância e não pode ser ignorado, mas ele definitivamente não muda nossa ridícula situação na tabela. Continuamos afundados na zona de rebaixamento, e quando voltarmos dessa hoje inoportuna viagem para a Europa ali ainda estaremos, possivelmente ocupando uma posição até mais incômoda, segurando a lanterna do campeonato, espero que com uma diferença de pontos pequena em relação aos outros times.
Não me atrevo a falar em evolução, as deficiências vistas nos outros jogos não desapareceram no clássico no Estádio Municipal, elas se fizeram sentir, nos causando inclusive alguns problemas, a questão é que ontem elas foram um pouco menos latentes que nos jogos anteriores. Contudo, continuamos a errar passes em profusão, a não conseguir articular jogadas e a falhar na marcação; sendo aquele time ineficiente de sempre que não agride o adversário e não o coloca em perigo.
Acredito que nem dava para ser muito diferente disso, as mudanças necessárias para tornar o São Paulo novamente um time forte e competitivo não são poucas e demandam um certo tempo. Fico feliz pelo afastamento do zagueiro presepeiro, da mentira que veste a camisa oito, do incapacitado lateral esquerdo e do diretor mauricinho, mas isso ainda é pouco. Sem estes inúteis por perto a tendência é que as coisas melhorem para o nosso lado, caso outros imprestáveis tenham o mesmo destino poderemos voltar a falar sobre vitórias.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Pré-requisitos

- Um presidente filho da puta, que além de não reconhecer seus erros e admitir que sua política ditatorial é a principal responsável pela maior crise da história do São Paulo, contratou a torcida organizada para oprimir e repreender de maneira violenta todos aqueles que se manifestam contra as atrocidades de Juvenal;
- Diretores incompetentes, que não assumem suas respectivas responsabilidades e insistem em empurrar nossos problemas com a barriga, tornando-os ainda maiores e mais complexos todas as vezes que somos brindados com suas declarações polêmicas repletas de hipocrisia e maldade, que servem apenas para conturbar o ambiente;
- Uma torcida organizada de merda, mais preocupada com o carnaval do que com o São Paulo, disposta a fazer qualquer coisa para manter seus privilégios e interesses, mesmo que isso signifique se posicionar contra o São Paulo e aqueles que querem apenas o bem do clube e do time que ela também diz torcer e defender;
- Torcedores não organizados que se comportam como uns verdadeiros parasitas, uns covardes e oportunistas que decidiram cancelar seus programas de Sócio Torcedor e sumir do estádio, virando as costas e abandonando o São Paulo justamente no momento em que ele mais precisa de sua torcida;
- Um time ordinário, composto por uma quantidade enorme de jogadores desqualificados e indolentes, apresentando-se de maneira vergonhosa, sem o mínimo de vontade e empenho, jogando apenas para manter as aparências, acumulando hoje a maior série de derrotas da nossa história;

Dia após dia, jogo após jogo o São Paulo vai alcançando todos os pré-requisitos necessários para garantir um lugar na segunda divisão no ano que vem. O rebaixamento, infelizmente parece apenas uma questão de tempo.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

A realidade

Nunca pensei que fosse tratar deste assunto no blog, porém depois da sétima derrota consecutiva (a quinta no Morumbi), diferente do que o filho da puta do Adalberto Batista vomitou em sua última entrevista, a realidade do São Paulo neste Campeonato Brasileiro não é a luta pelo título, mas sim a briga contra o rebaixamento. Manter-se na primeira divisão é o que restou para nosso time, tarefa esta que jogo após jogo mostra-se cada vez complicada.
Está claro que a questão relativa ao vergonhoso futebol apresentado nos últimos jogos, não se limita apenas a falta de qualidade ou a má fase dos jogadores. O problema ali é de outra ordem, a sacanagem vista nos gramados ao que tudo indica está diretamente relacionada com a indisposição dos jogadores com o cretino do Adalberto Batista. Os jogadores estariam insatisfeitos com as atitudes do diretor de futebol e como bons vagabundos que são, decidiram atacar seu alvo jogando sem o mínimo de empenho e profissionalismo.
A situação é dificílima, temos hoje no São Paulo uma embaraçosa queda de braço envolvendo de um lado, uma incompetente e hipócrita diretoria e do outro um bando de jogadores mimados e descompromissados. Tudo isso com a nauseante participação da escrota torcida organizada que se vendeu, e está mais preocupada com a manutenção de seus privilégios e interesses do que com o clube que ela diz torcer e defender.
Independente do grupo que sair fortalecido dessa indecente e imoral disputa, certamente será o São Paulo o maior prejudicado nessa história, visto que de ambos os lados nota-se o predomínio de pessoas indignas, que não respeitam nossa história, nossa tradição e nossa camisa. Assim sendo, continuaremos reféns dos mesmo sujeitos que nos colocaram nessa vexatória e lamentável situação, o que convenhamos não nos traz muita esperança.
Não sei como será o desenrolar de todo o imbróglio envolvendo diretoria, jogadores e torcida organizada, contudo temo que com o passar dos dias e das partidas as coisas piorem e fiquem ainda mais fora de controle. O estrago já está feito, o ano está perdido e agora só nos resta lutar unica e exclusivamente contra uma até então inimaginável queda para a série B, algo que do fundo do meu coração tricolor, eu espero que não faça parte de um processo irreversível.


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Previsto

"A sensação que tenho é que mesmo bem posicionado no Campeonato Brasileiro e prestes a disputar uma importante final de campeonato, esta temporada para o São Paulo está fadada ao completo fracasso. Faço essa afirmação porque é nítido que há hoje no tricolor paulista muita gente incompetente, que criam uma série de problemas ao invés de resolvê-los, pessoas que tem a obrigação de trabalhar para que tudo flua em ordem e harmonia, mas que estão agindo segundo interesses próprios, conturbando o ambiente de tal maneira que não é possível enxergar qualquer perspectiva de mudança. A desesperança é grande, e ela dificilmente nos abandonará enquanto estivermos falando sempre das mesmas pessoas." 
 
"Sim, antes mesmo de irmos a campo já estamos condenados a eliminação, o fracasso amigos é algo inevitável para este time uma vez que quem o comanda fora das quatro linhas o talhou para isso, construindo um elenco desequilibrado mediante uma mescla de jogadores que nunca passaram de meros coadjuvantes com falsas promessas da sempre superestimada base de Cotia. A desesperança só aumenta, visto que toda aquela rotina de fracassos e derrotas prevista para um clube que peca pela falta de planejamento e organização como o nosso, concretiza-se campeonato após campeonato."

"Presenciamos ontem a noite mais uma apresentação ordinária deste nauseante time do São Paulo, algo que já se tornou uma triste constante na vida do torcedor são paulino nesse deprimente ano de 2013. Não vou entrar em detalhes sobre como foi a partida, isso seria por demais torturante, acredito que todos nós já vimos e lemos o suficiente para entender que este time não chegará a lugar nenhum, que dia 17 no jogo de volta no Pacaembu provavelmente sofreremos mais uma derrota e perderemos mais um título para o Corinthians, sacramentando ainda mais nossa condição de freguês do rival alvinegro."

"O desgosto é grande, escrever alguma coisa nova ou diferente sobre o atual momento está difícil, sobretudo quando a sensação que tenho é que tudo o que eu poderia dizer sobre mais uma deprimente derrota em casa já foi dito anteriormente diversas vezes. Vivenciar hoje o São Paulo em sua plenitude, como eu e alguns outros amigos fazemos significa obrigatoriamente sofrer. A única coisa que podemos esperar de um time comandado por uma corja de velhos esclerosados, e que vai a campo com um elenco indolente e descompromissado como o nosso são derrotas, eliminações e vexames." 

"Essa inédita sequência de resultados negativos que ao mesmo tempo impressiona e preocupa, não é apenas uma obra do acaso, pelo contrário. Somos hoje um time despedaçado e que acumula uma série de insucessos, devido principalmente a política de abandono estabelecida por nossos dirigentes, onde o descaso prevalece, tanto dentro quanto fora de campo."

"Sim, o revés era inevitável e de certo modo até esperado, assim como outros infelizmente também são, uma vez que a falta de perspectiva é total e está tomando conta de todos nós. Não temos muito no que nos amparar, olhamos em volta e vemos somente um time destroçado num acelerado processo de autodestruição, que se continuar nesse ritmo pode nos levar para um lugar onde jamais pensamos que pudéssemos parar."

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O técnico e a perspectiva

Após inúmeras demonstrações de total despreparo e completa incapacidade vindas tanto da sala da diretoria quanto do gramado, fica difícil esperar que apenas a chegada de um novo técnico possa mudar esse sombrio panorama hoje estabelecido no São Paulo. São tantas ações erradas e escolhas equivocadas dos engravatados, somado com uma postura incondizente e um comportamento condenável dos uniformizados afetando o desempenho do time, que a troca de comandante não me parece algo tão necessário e válido assim.
A questão aqui não é avaliar as qualidades e os defeitos de Ney Franco e Paulo Autuori, mas sim reconhecer e entender que os problemas do São Paulo vão muito além do sujeito que orienta o time na beira do campo. As seis trocas de treinadores ao longo dos últimos quatro anos deixaram isso bem claro, contudo a culpa e a responsabilidade pela má gestão do clube e pelo péssimo futebol do time, sempre recaem exclusivamente e injustamente sobre as costas do treinador, mesmo quando ele é o menos culpado.
Na prática, com a bola rolando é que iremos perceber o quanto a vida de Paulo Autuori será difícil neste seu retorno ao Morumbi. Faço essa afirmação não para questionar a capacidade do nosso novo técnico, que na minha opinião está dentro da média do que hoje é o mercado de técnicos de futebol no Brasil, mas para reforçar minhas críticas a dirigentes e jogadores são paulinos, que continuam atrapalhando ao invés de ajudarem, vide a constrangedora entrevista coletiva de Juvenal na sexta-feira e a outra expulsão que fez o time terminar mais um jogo sem os onze jogadores em campo.
Independente de quem estivesse no comando da equipe ontem a quinta derrota consecutiva viria. Sim, o revés era inevitável e de certo modo até esperado, assim como outros infelizmente também são, uma vez que a falta de perspectiva é total e está tomando conta de todos nós. Não temos muito no que nos amparar, olhamos em volta e vemos somente um time destroçado num acelerado processo de autodestruição, que se continuar nesse ritmo pode nos levar para um lugar onde jamais pensamos que pudéssemos parar.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Um breve diagnóstico

Parecia impossível, mas conseguimos. Pela primeira vez em nossos setenta e oito anos de história, atingimos a vergonhosa marca de quatro derrotas seguidas no Morumbi. Essa inédita sequência de resultados negativos que ao mesmo tempo impressiona e preocupa, não é apenas uma obra do acaso, pelo contrário. Somos hoje um time despedaçado e que acumula uma série de insucessos, devido principalmente a política de abandono estabelecida por nossos dirigentes, onde o descaso prevalece, tanto dentro quanto fora de campo.
O ápice dessa política norteada pela omissão e pela inexistência de um planejamento sério, que nos colocou em um buraco que insistimos em continuar cavando, tornando-se jogo após jogo cada vez mais profundo, teve na noite de ontem um de seus episódios mais lamentáveis e escrotos. A fuga do dirigente playboy pelas portas dos fundos do vestiário do time reserva é sintomática e, ilustra muito bem o grau de comprometimento daqueles que deveriam estar no comando dando a cara para bater, mas que não assumem suas devidas responsabilidades e obrigações.
Não é de hoje que o comportamento de Juvenal e sua turma, diante de questões que exigem uma postura digna e um envolvimento total é completamente inadequado. Percebe-se que a falta de comprometimento sempre existiu, a questão é que agora ela atingiu níveis alarmantes e contaminou todo o ambiente. Temos hoje no elenco, na comissão técnica e na diretoria um bando de vagabundos descompromissados que fingem trabalhar, criando assim uma infinidade de problemas ao invés de tentar resolvê-los.
Extirpar do Morumbi essa corja de parasitas que colocou o São Paulo nessa situação lamentável, seria obrigatoriamente o primeiro passo a ser dado em direção ao reestabelecimento da ordem no gramado e nos bastidores, porém aquele que deveria ser o primeiro a sair infelizmente é quem comanda o processo de renovação. Portanto, por enquanto não devemos esperar nada além de dispensas e demissões sem muito sentido, de discursos vazios e de uma politicagem suja que maquila os problemas e não leva a lugar nenhum.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Nada a declarar

Tão desgastante quanto as inúmeras dificuldades que tenho de enfrentar nestes tempos de futebol moderno para acompanhar meu time no estádio, como horários indecentes, ingressos caros e dezenas de proibições, é essa obrigação que sinto de escrever algo sobre o que vejo dentro das quatro linhas. Como o que tenho visto ultimamente é digno de provocar náuseas, dado que nossos malditos dirigentes montaram um time sem alma, composto por um bando de filhos da puta sem nenhum caráter, minha inspiração assim como o futebol do São Paulo literalmente sucumbiu diante de tamanha canalhice.
O desgosto é grande, escrever alguma coisa nova ou diferente sobre o atual momento está difícil, sobretudo quando a sensação que tenho é que tudo o que eu poderia dizer sobre mais uma deprimente derrota em casa já foi dito anteriormente diversas vezes. Vivenciar hoje o São Paulo em sua plenitude, como eu e alguns outros amigos fazemos significa obrigatoriamente sofrer. A única coisa que podemos esperar de um time comandado por uma corja de velhos esclerosados, e que vai a campo com um elenco indolente e descompromissado como o nosso são derrotas, eliminações e vexames.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Desesperança II

Todo e qualquer campeonato tem sua importância, é verdade que algumas competições são mais importantes do que outras, entretanto eu na condição de torcedor não consigo menosprezar nenhum torneio em que o São Paulo esteja envolvido. É inegável que a Recopa sempre foi e sempre será um campeonato secundário e de menor expressão, contudo ela tem os seus atrativos, sobretudo quando uma edição é decidida mediante um confronto direto entre dois times com uma forte e acirrada rivalidade, conferindo assim ao campeonato um grande apelo.
A disputa deste ano envolvia os dois maiores rivais do futebol paulista na atualidade, de um lado São Paulo do outro Corinthians, de um lado o time que tanto amamos e do outro o time que mais odiamos, assim mesmo sem meio-termo. Era um jogo que por si só independente do contexto já merecia um Morumbi cheio, valendo taça então era para ter torcedor saindo pelo ladrão nas arquibancadas do Cícero Pompeu de Toledo, mas como de costume o estádio esteve longe de atingir sua capacidade máxima.
Presenciamos ontem a noite mais uma apresentação ordinária deste nauseante time do São Paulo, algo que já se tornou uma triste constante na vida do torcedor são paulino nesse deprimente ano de 2013. Não vou entrar em detalhes sobre como foi a partida, isso seria por demais torturante, acredito que todos nós já vimos e lemos o suficiente para entender que este time não chegará a lugar nenhum, que dia 17 no jogo de volta no Pacaembu provavelmente sofreremos mais uma derrota e perderemos mais um título para o Corinthians, sacramentando ainda mais nossa condição de freguês do rival alvinegro.
Sim, antes mesmo de irmos a campo já estamos condenados a eliminação, o fracasso amigos é algo inevitável para este time uma vez que quem o comanda fora das quatro linhas o talhou para isso, construindo um elenco desequilibrado mediante uma mescla de jogadores que nunca passaram de meros coadjuvantes com falsas promessas da sempre superestimada base de Cotia. A desesperança só aumenta, visto que toda aquela rotina de fracassos e derrotas prevista para um clube que peca pela falta de planejamento e organização como o nosso, concretiza-se campeonato após campeonato.