Estamos todos de acordo que a fórmula de disputa do Campeonato
Paulista não faz o menor sentido. A modorrenta primeira fase, composta de
intermináveis dezenove rodadas é um verdadeiro calvário para o torcedor, as
únicas partidas que de fato importam alguma coisa são os clássicos contra porco
e gamba e o jogo contra o Santos, todo o resto não passa de confrontos
desinteressantes contra agremiações que hoje mal conseguem sobreviver.
Sábado por exemplo, o que mais me motivou além do amor pelo São Paulo
a enfrentar uma rodovia engarrafada por causa do feriado de Carnaval e repleta
de pedágios caros, rumando para o Brinco de Ouro foi poder me reencontrar com
um estádio que nos traz ótimas lembranças e que não visitava desde 2010, quando
enfrentamos o Guarani em partida válida pela quinta rodada do Campeonato
Brasileiro daquele ano.
Convenhamos, um embate entre o time reserva do São Paulo contra um
enfraquecido Guarani, que hoje agoniza na terceira divisão do futebol brasileiro
não empolga quase ninguém. O reflexo disso pôde ser percebido nas arquibancadas
do estádio bugrino, apenas 4700 pagantes se aventuraram em acompanhar uma
partida que tinha tudo para ser uma verdadeira pelada completamente esquecível.
Felizmente o ato de coragem dos
torcedores das duas equipes foi devidamente recompensado, e todos nós pudemos
presenciar uma partida no mínimo interessante. Sim, pois embora tecnicamente o
jogo não tenha sido um primor ele foi movimentado o suficiente para se transformar
em algo agradável de ser visto. Mesmo que os torcedores do Guarani discordem,
uma vez que eles estão tristes com a derrota em casa por 2x1 e com o gol de falta de Rogério, tivemos um
bom jogo em Campinas.
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