No momento que os
grupos da Libertadores foram divulgados senti que a sorte sorriu para nós, uma
vez que caímos em um grupo fácil ao lado do Atlético Mineiro e dos risíveis e
inexpressivos The Strongest e Arsenal de Sarandi. Qualquer um que olhasse a
composição do grupo que fazíamos parte, inclusive torcedores do time boliviano
e do time argentino, apostaria nos dois clubes brasileiros como os grandes
favoritos a conquista das duas vagas em disputa no grupo. Não dava para pensar
de outra forma, era para se classificar sem sofrimento e somando uma boa
quantidade de pontos.
Quem imaginaria que
hoje, faltando apenas um jogo para o término da primeira fase o São Paulo
estaria à beira da eliminação. Sim, sejamos honestos e realistas, um time que
soma apenas quatro míseros pontos em quinze disputados (a mesma quantidade que
o último colocado, ficando a frente somente porque nosso saldo de gols é menos
ridículo, -2 contra -6) precisando agora não apenas vencer seu último jogo, mas
dependendo também de uma combinação de resultados, está muito mais perto de uma
vexatória e precoce eliminação do que de qualquer outra coisa.
Nossa situação que já
era complicada antes mesmo do jogo contra o The Strongest ficou ainda mais
crítica após a derrota em La Paz. Foi um confronto com final trágico, porém
muito disputado, com os dois times se lançando ao ataque e criando diversas
oportunidades. Infelizmente não conseguimos aproveitar nenhuma, nossos
atacantes em uma noite pouco inspirada perderam gols de tudo que é jeito, em
contrapartida os atacantes adversários souberam explorar as falhas de marcação
do nosso frouxo sistema defensivo construindo a vantagem no placar. Foi a
primeira vez na história que perdemos um jogo para o The Strongest, revés este
que não poderia ter vindo em pior hora.
A matemática e os
números mostram que a chance de classificação embora seja bastante reduzida
ainda existe, contudo eu sinceramente não sei se dentro de campo o São Paulo
será capaz de conquistá-la. Tenho ingresso comprado para esta partida já faz
quase um mês, ficarei com meus amigos no lugar de costume na arquibancada e
torcerei desesperadamente para que a vitória venha e o resultado do jogo na
Argentina entre Arsenal e The Strongest seja favorável para nós, entretanto acho que
voltarei para casa provavelmente tendo que lidar com aquela amarga sensação
de frustração absoluta, oriunda de uma eliminação que parece estar muito próxima.
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