Enfrentar o Internacional no Beira-Rio, e de lá sair com um empate, não deixa de ser um resultado de certo modo positivo, sobretudo nesta temporada, onde um bom resultado fora de nossos domínios vem ocorrendo com uma frequência baixíssima.
Já li e ouvi muito sobre o que podemos considerar ser um resultado justo ou injusto no futebol, e o que sempre me pareceu ser mais coerente e correto, é classificar um resultado como injusto, apenas quando há uma influência de fatores externos aos vinte e dois jogadores presentes em campo ( no caso a arbitragem) sobre o resultado de uma partida.
Considerando que os dois gols do Internacional foram marcados por jogadores em posição de impedimento, nada mais lógico do que considerar o resultado final da partida como injusto. Contudo ficar choramingando de nada adiantará, a arbitragem que quarta-feira passado nos prejudicou (muito embora um penalti inexistente tenha sido marcado à nosso favor, mas como a fase não é das melhores, o mesmo foi prontamente perdido por Washington), em outras quartas-feiras ela já nos beneficiou. Enquanto providências sérias não forem tomadas, continuaremos sujeitos a arbitragens deste nível, aumentando nossa sensação de indignação e revolta.
Arbitragem a parte (como se isso fosse possível), destaque para a falta de sorte de nosso goleiro Bosco, e o poder de reação demonstrado pela equipe, conseguindo igualar um placar que parecia perdido. Não através de um futebol capaz de nos levar à uma posição condizente a nossa grandeza, pois qualquer um com um olhar minimamente crítico, sabe das possibilidades e limites de nosso time, e elas passam longe da quarta estrofe de nosso hino.
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