O comportamento do tricolor na partida de ontem contra o Náutico no estádio dos Aflitos, configura-se como um exemplo perfeito de toda essa mística, que repousa sobre nosso manto sagrado. Uma vitória frente a equipe pernambucana era de vital importância para nossas pretensões na luta pela conquista de mais um troféu, contudo com poucos minutos de jogo, percebia-se que precisaríamos de algo mais para sairmos dali com a vitória.
A partida começou com os jogadores do Náutico impondo um ritmo alucinante, o São Paulo mau conseguia passar do meio de campo, sufocado em seu campo de defesa, não demorou muito para acabarmos cometendo um penalti. Para nossa felicidade o mesmo foi defendido pelo goleiro Bosco, contudo nosso time continuou acuado, e o Náutico não diminuindo seu ímpeto, é presenteado com um gol- como diz o ditado: "desgraça pouca é bobagem", ainda neste primeiro tempo sofrível temos um jogador expulso.
O primeiro tempo encerra-se com o São Paulo não vendo a cor da bola, algo precisava ser feito para mudar o rumo daquela partida. Por mais inusitado que possa parecer, isso só veio acontecer quando passamos a atuar com dois homens a menos em campo, devido a expulsão de mais um de nossos atletas.
Foi assim, mediante uma inferioridade numérica que faria qualquer time se afundar, que nossos jogadores finalmente compreenderam o que é estar vestindo a camisa do São Paulo Futebol Clube. Seja ela branca, seja ela listrada, espera-se de quem tenha a felicidade de poder defender nossas cores, honre nossa história e nossas tradições, de modo que nossa camisa continue sendo a mais vencedora do futebol brasileiro, e a não permitir que times mesmo com dois a mais em campo, sintam-se seguros de sua vitória.
Nenhum comentário:
Postar um comentário