Todas as surpreendentes dificuldades, com as quais nos deparamos ao longo destes dois complicados jogos válidos pelas oitavas de final, foram devidamente superadas, e agora diferente de uma determinada agremiação da capital paulista, que mais uma vez sucumbiu na Libertadores, contabilizando para sua modesta história outro vexame em um torneio internacional, garantimos nossa vaga às quartas de final desta competição que a partir de agora, curintianinho terá de se contentar em acompanhar pela televisão.
Conquistamos nossa classificação de forma patética, bem diferente da maneira como o Cruzeiro, nosso próximo adversário conquistou sua vaga, aniquilando seu oponente de forma impiedosa, mediante um futebol de grande eficiência, o que o transforma sim, no grande favorito deste confronto, que terá nossa vitória apenas no caso de uma grande superação por parte de nossos atletas, do contrário, nosso destino será tristemente igual ao de 2009, inclusive em relação ao algoz.
Essa superação a qual me refiro, ao meu ver só poderá ser posta em prática, a partir do momento em que os responsáveis por aquilo que o São Paulo desempenha dentro de campo, pararem com esse maldito discursinho hipócrita e mentiroso de que tudo está bem e sob controle, e começarem a tratar nossos problemas, que não são poucos, de frente, com a devida seriedade e honestidade.
Reconheço as limitações de cada ser humano, sei que em determinados momentos por mais que a gente procure fazer o melhor, nosso melhor não é o suficiente. Pessoas limitadas porém, podem muito bem fazerem parte de um time de futebol, tivemos ao longo da história vários jogadores e técnicos que conseguiram se superar, e conquistaram títulos e se tornaram ídolos por seus clubes, não exclusivamente por fazerem parte de um time onde haviam alguns atletas acima da média, craques que compensavam a mediocridade de outros, mas sem dúvida alguma porque todos ali, não ficavam deturpando a realidade que os cercavam, eram honestos com sua torcida e consigo próprio.
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