Somente três dias após nossa partida contra o Internacional, sem muito tempo para se reestabelecer do choque da eliminação de mais uma Libertadores, lá foi o São Paulo com um time sem técnico, com uma zaga composta em dois terços por jogadores ultra reservas, sem um lateral direito, e sem um meia de ligação; rumo a Curitiba enfrentar o Atlético Paranaense na Arena da Baixada.
Nosso retrospecto naquele maldito campo, em condições normais já é algo naturalmente desastroso, o que esperar então de um time que ainda junta os cacos de um duro e recente revés? Portanto, nada mais óbvio que nosso histórico de insucessos, que o tabu de não vencer o Atlético na Arena fosse mantido, mesmo com nosso time saindo na frente, e jogando os quinze minutos finais da partida com um jogador a mais.
O 1x1 do placar colocou o São Paulo na décima segundo posição na tábua de classificação, distante treze pontos do líder do Campeonato. Nos encontramos hoje, em uma situação por demais semelhante com a que nos encontrávamos ano passado, quando fomos eliminados da Libertadores pelo Cruzeiro: com um time necessitando de um processo de reformulação, sem técnico, mal posicionado no Campeonato Brasileiro, e nas mãos dos mesmos dirigentes.
O grande problema que vejo nisso tudo, é que hoje os mandatários são paulinos, que já não gozam mais da credibilidade de outrora, serão os responsáveis por conduzir o processo de renovação de que o São Paulo tanto necessita, o que convenhamos não é nenhum pouco animador. O ideal seria que dentro do nosso clube, existisse um movimento oposicionista capaz de inverter a lógica que hoje está posta.
Resumindo, Juvenal e sua turma, que fizeram sim um bom trabalho a frente do tricolor paulista, mas que hoje se mostram omissos, deveriam ser os primeiros a dar lugar à um outro grupo que tentasse juntar os cacos deixados por esta atual diretoria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário