Uma das maiores pragas do desprezível futebol moderno, são os chamados times itinerantes. Me refiro a agremiações sem história, tradição e torcida, geralmente bancados por inescrupulosos empresários, que ao primeiro sinal de dificuldade, abandonam sua cidade de origem, e partem para qualquer outro município em busca de novos parceiros e incentivos. De nada importará, se não houver absolutamente nenhuma identificação destes clubes, com a nova localidade onde eles irão se estabelecer, uma vez que a preocupação maior de seus mandatários, é seguir o dinheiro, não importando onde ele esteja.
Esses times na verdade, são grandes aberrações, sendo o Grêmio Prudente (ex-Barueri), o pioneiro e maior exemplar desta triste tendência do futebol. Como ocorre com várias pragas, esta também começa a se alastrar, e mais uma nova aberração surgiu para nos atormentar e ocupar o lugar de um time de verdade. Falo do Americana (ex-Guaratinguetá), nosso adversário na noite de ontem, que assim como seu irmão bastardo, não pensou duas vezes antes de mudar de cidade, e desprezar seus torcedores.
Derrotar esses pseudos-times, mandando-os para as divisões mais baixas do futebol nacional, é a obrigação e o dever de todos os times de verdade. Portanto, quando se trata do São Paulo enfrentar algum time dessa estirpe, apenas a vitória será bem aceita. Sim, pois um time do tamanho do nosso, mesmo que passando por um momento onde as perspectivas de sucesso são praticamente nulas, perder pontos para o Americana, por melhor colocado que ele possa estar, representa um desserviço prestado ao futebol.
Não encontramos uma partida fácil pela frente, ontem ficou escancarado todas as limitações que nosso time possui em termos de elenco, tanto que nosso treinador, no lugar do volante que estava improvisado na lateral direita, improvisou (ou seria, reimprovisou?) um zagueiro. Tomamos um baile no primeiro tempo, e ao final dos quarenta e cinco minutos iniciais, o placar adverso de 2x1 ficou de bom tamanho pelo o que não fizemos. Contudo, no segundo tempo, a ordem foi restabelecida, e o gigante do futebol brasileiro, colocou a aberração no seu devido lugar.
Viramos o jogo e garantimos nossa vitória. Estabelecemos nosso triunfo, não devido um futebol eficiente, acima de qualquer suspeita, nada disso, bastou apenas o São Paulo ser o São Paulo, para vencermos a partida. O peso da nossa tradição, da nossa história, e da nossa camisa, foi o suficiente para que nosso oponente, frente ao maior adversário que ele poderá encontrar neste país, mostrasse toda sua condição de aberração, e sucumbisse diante da eterna tradição.
Nisso eu concordo,em gênero número e grau.
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