Tentei escrever algo
coeso e pormenorizado a respeito dos acontecimentos da semifinal disputada
ontem a tarde no Morumbi entre São Paulo e Corinthians, todavia não consegui. A
mistura dos sentimentos/sensações de revolta com a arbitragem, estresse e esgotamento com
as cobranças de pênalti e dor e frustração com a eliminação ainda ecoam dentro
de mim, assim não consigo escrever nada além de alguns fragmentos em forma de
desabafo.
- Não tenho o hábito de reclamar da arbitragem, juízes e bandeirinhas costumam errar para os dois lados praticamente na mesma proporção, entretanto ontem as decisões do trio de arbitragem foram descaradamente tendenciosas a favor do Corinthians. Não questiono a anulação do pênalti que Rogério defendeu, é inegável que o mito se adiantou, o que eu contesto é a falta de critério da arbitragem ao não punir com o mesmo rigor o goleiro adversário, que confessou também se adiantar no momento das cobranças e uso de dois pesos e duas medidas na questão das faltas e cartões amarelos aplicados ao longo da partida.
- As duas contratações
mais caras do elenco perderam pênalti, nada mais sintomático uma vez que
falamos de dois jogadores que deixam muito a desejar. O camisa oito mostrou ao
longo do campeonato que não passa de um pseudo craque, um jogador que está
muito longe de valer tudo aquilo que nele foi investido; já o camisa nove é um
desequilibrado mental, um jogador que nos deixa na mão com uma frequência
inaceitável, ora porque ele está ausente devido suas imbecilidades, ora porque
nos momentos decisivos ele só é notado pelas merdas que faz em campo.
- Não considero o time
do São Paulo ruim e gosto do trabalho realizado por Ney Franco, o que
compromete (além das cagadas individuais de alguns jogadores) é a enorme
carência de jogadores de qualidade em algumas posições. Contamos com apenas um
zagueiro confiável, a lateral esquerda é divida por dois enganadores e a
lateral direita virou um eterno espaço para improvisações, uma mais tosca que a
outra, diga-se. É este desequilíbrio presente no elenco ao longo dos últimos
anos que tem nos custado algumas derrotas e eliminações doloridas.
Mais uma eliminação em semifinais do paulista, desde 2007 caímos todos os anos nessa fase, já não aguento mais, nunca vi um time com uma sina negativa dessa. E a maioria dessas eliminações sofremos na nossa própria casa, e eu tento descobrir os motivos de tantos fracassos seguidos, seja porque nos ultimos anos sempre entramos em campo com um time inferior ao adversário, seja por falta de interesse do nosso time no campeonato na época em que tinhamos times decentes. O jogo de domingo foi mais um retrato disso. O time jogou mal, entrou em campo com um elenco frágil em algumas posições, sem laterais e sem reservas capazes de mudar o rumo do jogo, ao contrário do rival que tem um bom elenco e um time que joga junto há muito tempo. Ambos jogamos pra não perder e as penalidades foram o único caminho. Dois dos nossos jogadores mais caros falharam, em especial o pipoqueiro que veste a camisa 9, o cara que ficou de fora da final da copa sul americana, que sempre é expulso pateticamente, que nos abandonou no meio da libertadores e que é o pior batedor de penaltis entre os centroavantes. Tudo isso somado a um juiz vagabundo só podia culminar em mais uma eliminação nesse campeonato para o time que mais detestamos. Nos resta agora o campeonato brasileiro e a nossa diretoria omissa e vagabunda fazer umas contratações urgentes e de bom nível, caso contrário esse será um ano pra esquecer
ResponderExcluirConcordo com tudo, inclusive com relação ao ney franco, não entendo as criticas a ele que alguns torcedores fazem, aliás não tem ninguém no mercado e acho que o problema é o elenco, nós temos que reforça-lo urgentemente, no ataque, nas laterais, não entendo a diretoria, parece que não percebem isso, nos temos a recopa que é parte da nossa historia, nós temos que levar para casa denovo, temos a sul-americana e os outros torneios.
ResponderExcluirAcorda JJ!
Fabio e Anônimo,
ResponderExcluirAcho que vocês disseram tudo, é bom por aí mesmo.
Abraço.