Futebol, cinema e rock and roll, sem dúvida alguma são minhas grandes paixões. São com eles que gasto a maior parte de meu tempo livre, e neles que muitas vezes encontro a energia, o ânimo e a felicidade para ir vivendo os dias, tocando a vida e proporcionando um sentido à mesma.
Embora minha relação com estes três elementos, seja permeada por uma certa radicalidade, um certo extremismo e uma certa incondicionalidade ( sendo por isso muitas vezes chamado de romântico, polêmico, chato e maluco); não consigo nutrir por nenhuma banda, nenhum jogador, nenhum ator-atriz, nenhum diretor; tampouco por pessoas de outros segmentos e esferas, o sentimento de idolatria. Tenho sim por algumas pessoas, uma admiração muito grande sob determinados aspectos, mas que não me permite tê-los como ídolos.
A relação de idolatria a meu ver é uma relação cega, que acaba por ignorar vários aspectos da pessoa considerada como ídolo, sendo o fã sempre condescendente com o comportamento e a conduta, seja ela qual for da pessoa idolatrada, não conseguindo ter uma postura minimamente crítica a respeito do mesmo.
Percebo que meu raciocínio faz cada vez mais sentido, quando me deparo com declarações semelhantes a do nosso ótimo zagueiro Miranda. Não escondendo certa mágoa, nosso camisa cinco disse: " Estava praticamente certo, os clubes estavam negociando, mas na hora H o São Paulo recusou a proposta." " Era um bom dinheiro. A negociação seria boa financeiramente para mim. Perdi muito, mas a vida não é só dinheiro."
Miranda diz isso, como se o São Paulo fosse obrigado a aceitar qualquer proposta, qualquer valor oferecido por ele, mas não é, justamente por ser o São Paulo, um time que não se sujeita a quaisquer propostas, procurando sempre exercer seus interesses, mediante aquilo estabelecido em contrato, doa a quem doer.
A atitude de Miranda, não fará com que eu venha a mudar o que penso a respeito sobre seu futebol, nem que eu venha a exercer qualquer tipo de patrulha à sua pessoa, sei que ele continuará jogando muita bola e se dedicando ao máximo, pois do contrário ele mesmo estaria se prejudicando. Contudo assim como ele ficou chateado com a atitude de Juvenal Juvêncio, eu também tenho o direito de ficar triste quando leio suas declaraçãoes, e constatar mais uma vez que nunca terei um ídolo na vida.
Fala Michel...concordo com vc, li uma matéria legal do Quartalollo sobre isto...dizendo que o Mirando ficou no mano a mano agora, pois qualquer erro dele a histório do quer ser vendido virá a tona. Tbm acho que ele continuará jogando bola, e quando voltar o JJ deve chamá-lo de canto e conversar, além disto tem o RCeni para falar tbm, e o RG que é boleiro, deve saber contornar isto. Mas jogador de futebol é assim, muda o discurso jogo a jogo...final ao ano ele é vendido para um time de ponta e agradece a todos, que vai voltar, etc...
ResponderExcluirAí volta uma questão importante: vale a pena gritar nome de jogadores no estádio? Hj estão no nosso time, amanhã pulam o muro e dizem o que querem (exemplo do Muricy). Mas como vc disse, a paixão nos impede de ver tudo tão racionalmente.
Abraço.
Guilherme
Beleza Guilherme?
ResponderExcluirCara, antes da partida começar, quando a torcida grita o nome de todos os jogadors, eu me calo; não consigo gritar o nome de jogador algum, seja antes, durante ou depois da partida, grito sim o nome do meu time, o nome do São Paulo Futebol Clube, pois é ele que eu amo.
Rogério Ceni e Telê Santana merecem idolatria
ResponderExcluirAnônimo,
ResponderExcluirTelê e Rogério Ceni são dois dos maiores símbolos da história de nosso time, à eles tenho sim uma grande admiração, idolatria não.
Abraço