Um sol escaldante, digno daqueles encontrados nos desertos mais quentes, áridos e secos do mundo, elevava a temperatura a níveis insuportáveis, consequência direta de um aquecimento global, que hoje já me parece algo irreversível, castigava impiedosamente todos os torcedores presentes no Canindé. De maneira abundante, o suor brotava da face das pessoas, e a procura pelo abrigo da sombra, e o refresco da água, determinava os deslocamentos por toda a arquibancada.
Com a bola rolando, o calor apenas aumentava, não necessariamente porque a temperatura subia, mas porque o São Paulo, e seu futebolzinho característico, proporciona ao seu torcedor, apenas vitória suadas, no limite. Ontem não foi diferente, a vantagem de dois gols no placar, nas duas vezes em que foi estabelecida, não chegou a durar muito tempo, logo nosso adversário diminuia a diferença no placar, sendo que por muito pouco, já nos acréscimos, no ápice da suadeira, a Portuguesa em uma cobrança de falta quase empatou a partida, não fosse Rogério...
Encerrada a peleja, enxugando as últimas gotas de suor do rosto, o pensamento fixava-se nas possibilidades e nos limites do nosso time, a partir do momento em que a molecada da base retornar da seleção sub-20. Não acompanhei o torneio Pré-Olímpico, mas pelo que me disseram, e pelo pouco que li a respeito, parece que os jogadores são paulinos se destacaram no torneio. Tenho lá minhas incertezas em relação a Casemiro, Bruno Uvini, William José e Henrique, contudo referente a Lucas, não tenho dúvidas quanto a tudo de positivo que ele pode acrescentar ao nosso time, e caso haja a colaboração do restante do elenco, quem sabe vitórias menos suadas possam começar a acontecer.
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