Na última vez que o São Paulo foi até a capital paranaense enfrentar o Coritiba no Couto Pereira eu estava presente, isso aconteceu no dia 20 de Junho deste ano. Disputávamos naquela ocasião o segundo jogo válido pela semifinal da Copa do Brasil, um empate era suficiente para chegarmos à decisão, não jogamos nada naquele dia e perdemos o jogo e a classificação.
Quase quatro meses depois, volto para Curitiba rumo ao mesmo estádio para acompanhar mais uma partida do São Paulo contra o único time de primeira divisão que ainda resta naquela cidade. O que eu presenciei nos dois encontros embora tenha particularidades e consequências bem distintas é semelhante em um sentido, no precário futebol praticado pelo São Paulo.
No jogo da Copa do Brasil vi um São Paulo impotente e submisso, que foi uma presa fácil para o então organizado e entrosado time do Coritiba. Ontem frente ao mesmo adversário, só que agora enfraquecido e beirando a zona do rebaixamento vi um São Paulo perdido em campo, que não conseguia articular jogadas, empatando a partida através de uma bola espirrada que por sorte acabou limpa no pé do nosso atacante.
Pensando sobre as duas partidas percebemos que neste longo intervalo de tempo o São Paulo não evoluiu praticamente nada. Continuamos sendo aquele time sem padrão tático algum, que quando vence não convence, que não consegue emendar uma sequência de bons jogos e que permanece estático na tabela de classificação.
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