Fazia tempo que eu não ia para Recife assistir um jogo, minha última visita a capital pernambucana datava de 2007 quando acompanhei uma vitória do São Paulo contra o Sport pelo placar de 2x1, gols de Aloísio e Rogério Ceni. Como não pude estar presente no estádio dos Aflitos quando enfrentamos o Náutico no primeiro turno, não poderia perder a última oportunidade no ano de ver o tricolor jogar na terra do frevo.
A torcida do São Paulo como de costume compareceu em peso na Ilha do Retiro, nosso setor no estádio estava abarrotado, nitidamente o espaço reservado para nós teve sua capacidade extrapolada. A torcida do Sport também não fez feio, marcou presença em ótimo número, fez uma festa incrível para recepcionar seus jogadores e apoiou bastante durante o jogo.
Encontrei em Recife um clima semelhante ao que vi em Salvador quando alguns meses atrás fui ver o jogo contra o Bahia. Para qualquer lado que você olhava um torcedor do Náutico, do Sport ou do Santa Cruz era avistado. É uma pena que o Nordeste tenha um número tão pequeno de times na primeira divisão, uma região com tantas agremiações tradicionais e torcedores apaixonados merecia ter uma representatividade maior nacionalmente.
Precisando da vitória para fugir do rebaixamento e embalado pela sua fanática torcida, o Sport veio com tudo pra cima da gente no início da partida. A pressão nos minutos iniciais foi forte e surtiu efeito, tomamos um gol e por muito pouco não sofremos outro. A sensação que tive depois do 1x0 foi que aquela seria uma noite complicada, onde o time da casa não daria nenhuma chance para seu oponente.
Felizmente minha previsão não se confirmou, rapidamente empatamos a partida e mudamos completamente um cenário que até então era desfavorável para nós. A verdade é que o Sport e sua torcida sentiram o gol de empate, principalmente porque apenas a vitória serviria para eles. Quando viramos o jogo e ampliamos nossa vantagem mediante dois gols de pura sorte eles não resistiram e foram para o intervalo já mortos.
Contra um adversário entregue o segundo tempo se desenrolou sem complicações maiores, os dois gols que saíram, um para cada lado não mudou em nada o andamento da partida. Os mandantes continuavam desesperados ao ver suas chances de permanecer na primeira divisão diminuir ainda mais, enquanto os visitantes faziam a festa e viam sua presença na próxima Libertadores se tornar quase que uma certeza.
foda, puta inveja!
ResponderExcluirtem que sair um livro dessa sua viagem em busca da vaga da libertadores, eheh
abraço!
Fabio,
ResponderExcluirLembrando que ainda tem duas viagens, Porto Alegre dia 11 (vamos?) e Campinas com você organizando uma visita pré jogo no Kostela.
Abraço