sexta-feira, 8 de março de 2013

Páreo duro


Impossibilitado de jogar no Morumbi, devido os malditos dirigentes da Conmebol terem punido o São Paulo com a perda de um mando de campo após a palhaçada protagonizada pelos jogadores e pela comissão técnica do ínfimo time do Tigre na final da Copa Sul-Americana, mandamos o jogo contra o Arsenal pela Libertadores no Paulo Machado de Carvalho. Se a punição que sofremos já era risível dada a sua completa falta de sentido, ela tornou-se ainda mais engraçada com a possibilidade de poder mandar o jogo no simpático e muito bem localizado estádio do Pacaembu.
Sempre gostei de assistir o São Paulo jogar no Pacaembu, ontem em especial ele foi uma ótima alternativa para mim. Com o jogo marcado para o esquisito horário das 19h15 eu certamente chegaria no Morumbi atrasado e pegaria o jogo já em andamento, com a partida disputada no estádio municipal, sendo ele servido por duas linhas de metrô eu consegui chegar com facilidade e com quase uma hora de antecedência, tempo este que usei caminhando pela região na busca de algum lugar para comer.
Não sou de ficar cobrando presença da torcida nos jogos, entendo que cada um tem as suas prioridades, limitações e interesses, mas em um universo de alguns milhões de torcedores vinte e cinco mil pagantes é um público que deixa muito a desejar. Estamos falando de Libertadores, uma competição de máxima importância e que durante o ano passado inteiro ficamos cobrando do time a conquista de uma vaga, agora quando o time depois de três anos volta a disputá-la não marcamos a devida presença no estádio; triste isso.
Enfrentamos o saco de pancadas do grupo, um adversário fraquíssimo que ainda não havia pontuado e que se fosse derrotado estaria praticamente eliminado. Era para o São Paulo sair de campo com os três pontos garantidos, tínhamos totais condições para isso, mas não conseguimos passar de um empate frustrante. Esbarramos na costumeira catimba argentina, nas decisões equivocadas de um trio de arbitragem sem vergonha e sobretudo: na ineficiência de um time que corre, luta, tem vontade e vai pra cima, porém desajustado.
Uma derrota, uma vitória e um empate nas primeiras três partidas está aquém daquilo que imaginávamos que o São Paulo pudesse fazer, complicamos um pouco nossa situação dentro do grupo, mas não ao ponto de tornar a classificação algo fora de cogitação. Classificaremos, a duras penas, em segundo lugar e como consequência tendo provavelmente que fazer todos os segundos jogos nos confrontos de mata-mata na casa do adversário, todavia nos classificaremos.


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