terça-feira, 30 de outubro de 2012

Três pontos na bagagem


Fazia tempo que eu não ia para Recife assistir um jogo, minha última visita a capital pernambucana datava de 2007 quando acompanhei uma vitória do São Paulo contra o Sport pelo placar de 2x1, gols de Aloísio e Rogério Ceni. Como não pude estar presente no estádio dos Aflitos quando enfrentamos o Náutico no primeiro turno, não poderia perder a última oportunidade no ano de ver o tricolor jogar na terra do frevo.
A torcida do São Paulo como de costume compareceu em peso na Ilha do Retiro, nosso setor no estádio estava abarrotado, nitidamente o espaço reservado para nós teve sua capacidade extrapolada. A torcida do Sport também não fez feio, marcou presença em ótimo número, fez uma festa incrível para recepcionar seus jogadores e apoiou bastante durante o jogo.
Encontrei em Recife um clima semelhante ao que vi em Salvador quando alguns meses atrás fui ver o jogo contra o Bahia. Para qualquer lado que você olhava um torcedor do Náutico, do Sport ou do Santa Cruz era avistado. É uma pena que o Nordeste tenha um número tão pequeno de times na primeira divisão, uma região com tantas agremiações tradicionais e torcedores apaixonados merecia ter uma representatividade maior nacionalmente.
Precisando da vitória para fugir do rebaixamento e embalado pela sua fanática torcida, o Sport veio com tudo pra cima da gente no início da partida. A pressão nos minutos iniciais foi forte e surtiu efeito, tomamos um gol e por muito pouco não sofremos outro. A sensação que tive depois do 1x0 foi que aquela seria uma noite complicada, onde o time da casa não daria nenhuma chance para seu oponente.
Felizmente minha previsão não se confirmou, rapidamente empatamos a partida e mudamos completamente um cenário que até então era desfavorável para nós. A verdade é que o Sport e sua torcida sentiram o gol de empate, principalmente porque apenas a vitória serviria para eles. Quando viramos o jogo e ampliamos nossa vantagem mediante dois gols de pura sorte eles não resistiram e foram para o intervalo já mortos.
Contra um adversário entregue o segundo tempo se desenrolou sem complicações maiores, os dois gols que saíram, um para cada lado não mudou em nada o andamento da partida. Os mandantes continuavam desesperados ao ver suas chances de permanecer na primeira divisão diminuir ainda mais, enquanto os visitantes faziam a festa e viam sua presença na próxima Libertadores se tornar quase que uma certeza.

2 comentários:

  1. foda, puta inveja!

    tem que sair um livro dessa sua viagem em busca da vaga da libertadores, eheh

    abraço!

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  2. Fabio,

    Lembrando que ainda tem duas viagens, Porto Alegre dia 11 (vamos?) e Campinas com você organizando uma visita pré jogo no Kostela.
    Abraço

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