sexta-feira, 29 de março de 2013

O caminho a ser seguido


Uma coisa que torna este Campeonato Paulista suportável, além da companhia dos amigos na arquibancada, é a possibilidade de viajar a fim de assistir no estádio quase todos os jogos do São Paulo no interior. As viagens para cidades como Itu, Bragança Paulista, Campinas, Mogi Mirim, Piracicaba, Santa Bárbara do Oeste, Sorocaba e Jundiaí (citando somente cidades que hoje contam com times na primeira divisão), que estão a uma ou duas centenas de quilômetros da capital paulista são rápidas e tranquilas, portanto encarar a estrada se faz necessário.
Os confrontos no interior contra os times das cidades acima citadas, em uma fase inicial do campeonato estadual geralmente são bem desinteressantes, entretanto ficar em casa e assisti-los pela televisão é algo por demais desanimador, assim a única maneira de tentar tornar um jogo contra por exemplo, o Paulista de Jundiaí em algo estimulante seria acompanhando a partida in loco. Assim ontem no final da tarde quando encerrei o expediente, meu caminho não era em direção ao meu confortável sofá e minha grande televisão, mas sim as duras e geladas arquibancadas do estádio Jayme Cintra.
Entramos em campo com um time que hoje (exceção feita a Rogério e Luis Fabiano) é considerado reserva, contudo não deixa de ser curioso observar que até algumas rodadas atrás mais da metade do time escalado ontem era considerado titular. A verdade é que hoje não nada é fácil distinguir titulares e reservas no elenco do São Paulo- uma vez que as opções para várias posições se equivalem, é natural que uma série de dúvidas pairem na cabeça de Ney Franco, daí um dos fatores de um time mutante ter ido a campo nos últimos jogos.
Ontem os escolhidos pelo nosso treinador corresponderam em campo e praticaram um futebol seguro, a vitória veio (e com ela o fim de um tabu de 26 anos, porém de apenas jogos 6 sem vitória em Jundiaí) sem nenhuma dificuldade ou problema, nada de sustos ou complicações. Voltamos para casa matematicamente classificados para a próxima fase, e com aquela prazerosa sensação de que encaminhar-se para o estádio quando seu time está jogando, mesmo com uma gama enorme de contratempos ainda é o melhor caminho a ser seguido.


segunda-feira, 25 de março de 2013

Quando os amigos salvam o jogo

Pensar que um dia São Paulo e Bragantino fizeram a final de um Campeonato Brasileiro, e que hoje eles são obrigados a se enfrentar em uma partida válida pela DÉCIMA QUARTA (!) rodada de uma infindável primeira fase de Campeonato Paulista, no inadequado horário das 18h30 de um sábado entristece a gente. Não que o jogo tenha sido ruim, nossa vitória foi tranquila e em comparação com as partidas anteriores o São Paulo até que se comportou um pouco melhor em campo, contudo foi uma partida completamente desinteressante.
Exceto os clássicos contra porco e gamba e o jogo contra o Santos, acompanhar os outros DEZESSEIS jogos desse campeonato que um dia significou alguma coisa, mas que hoje com essa fórmula de disputa cretina não passa de um grande estorvo, torna-se uma verdadeira tortura. O papo na arquibancada com os amigos relembrando jogos e campeonatos do passado, e o planejamento a ida em jogos futuros é o que acaba salvando a ida aos estádios em dias de jogos como o de sábado.
A boa notícia é que essa desnecessária primeira fase já está quase chegando ao fim, cinco jogos nos separam do início da fase em que este campeonato começa a fazer algum sentido. Até lá um grande jogo no domingo contra nosso maior inimigo e mais um punhado de embates contra os falidos times do interior paulista, apenas um no Morumbi, que com certeza terá a presença apenas dos mesmos de sempre. Felizmente tenho a sorte de ter a ótima companhia de alguns deles ao meu lado na arquibancada.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Um pouco sobre o jogo em São Bernardo

Diferente do que acontece quando vamos até o ABC Paulista enfrentar o São Caetano, onde dada a inexistência da torcida do time local a condição de visitante praticamente inexiste, enfrentar o São Bernardo no histórico estádio Primeiro de Maio, local este onde no início da década de 80 eram realizadas as assembleias do movimento sindical dos metalúrgicos do ABC, comandadas pelo então líder do sindicato Lula, é ver a torcida do time mandante lotar o estádio e ter que se contentar com o pequeno espaço destinado aos torcedores do time visitante atrás de um dos gols. Mesmo que a torcida do São Bernardo não faça muito barulho, impressiona ver a quantidade de gente que eles conseguem levar para o estádio, principalmente por se tratar de uma equipe fundada em 2004 e que se encontra próximo da zona de rebaixamento.
O clima era de completa paz entre são paulinos e são bernardenses ou são bernardinos? (não sei qual a denominação correta), que se cruzavam constantemente tanto na entrada quanto na saída do jogo na maior tranquilidade, entretanto a polícia armou um desnecessário e exagerado esquema de guerra nas cercanias do estádio. Era rua interditada, bloqueio policial e barreiras para tudo quanto era lado, para conseguir chegar até a bilheteria e o portão de acesso da torcida tricolor fomos obrigados a dar uma volta gigantesca em tono do estádio, tudo porque na limitada e oca cabeça dos nossos exemplares e valorosos policiais militares, um convívio harmonioso entre os torcedores dos dois clubes parecia ser algo impossível.
Dentro do estádio me surpreendi com a ótima visão do campo de jogo, tudo graças a proximidade da arquibancada com o gramado. De lá vi um São Paulo com modificações em praticamente todos os setores da equipe, todas elas dentro da normalidade, aceitáveis e esperadas, sobretudo para um time em formação que busca a definição de seus onze titulares. O jogo em si não foi muito diferente dos últimos confrontos disputados pelo São Paulo no Campeonato Paulista- vitória apertada, falhas de marcação nas jogadas aéreas e desentrosamento; fato este que não é exclusividade do São Paulo e que deveria ser melhor compreendido por parte da imprensa e torcida. Quem sabe após a precisa declaração de Rogério ao final da partida, os imbecis de sempre nos deixem um pouco em paz.


segunda-feira, 18 de março de 2013

Começando a feder

Todos nós sabemos que o São Paulo não vem jogando bem, isso é inegável. Ontem contra o Oeste de Itápolis no Morumbi pudemos ver mais uma vez que o time não tem conseguido apresentar um bom futebol. A dificuldade encontrada para sustentar a vitória contra um adversário limitado, que até então não havia marcado um gol sequer jogando como visitante foi grande, tanto que foi por muito pouco que não voltamos para casa lamentando um empate por 3x3.  
É legítimo o torcedor são paulino hoje estar descontente com o time, ele tem razões para isso, mas não ao ponto de afirmar que estamos em crise e a questionar o trabalho do nosso treinador, isso configura-se em algo completamente descabido e exagerado. Veja nossa situação nos campeonatos que disputamos: mesmo que a primeira fase do Campeonato Paulista não sirva para porra nenhuma, não custa lembrar que somos o líder da competição; quanto a Libertadores, ainda temos plenas chances de classificação.
Não concordo com algumas posições tomadas por Ney Franco, achei ridículo ele dizer que o time fez “um baita jogo” contra o Atlético Mineiro quando na verdade fomos merecedores da derrota, foi errado ele se auto avaliar com uma nota dez após o frustrante empate contra o porco e acho que ele se perdeu ao mudar o esquema tático contra o Arsenal semana passada. Contudo nada disso é motivo para crucificá-lo e exigir sua saída do time, isso não vai resolver nossos problemas, na verdade isso nos traria ainda mais problemas.
O torcedor precisa parar de levar em consideração e não mais repercutir o que jornalista mal intencionado vomita nos meios de comunicação, e filho da puta oportunista que raramente pisa no estádio gorfa nas redes sociais, do contrário o negócio vai começar a feder e teremos que administrar uma “crise” atrás da outra. Enquanto isso não acontecer iremos constantemente nos deparar com uns imbecis como estes, que além de não possuírem um senso crítico mínimo, não enxergando a realidade conforme ela se apresenta, alimentam abutres e não colaboram com o time.


sexta-feira, 15 de março de 2013

Situação complicada

Qualquer um que olhasse a composição do grupo três da Libertadores, apontaria sem pestanejar o São Paulo e o Atlético Mineiro como favoritos a conquista das duas vagas no grupo. Não dava para pensar de outra forma, pois os dois clubes brasileiros tinham a companhia do minúsculo Arsenal de Sarandi e do totalmente dependente da altitude, The Strongest. Faltando apenas dois jogos para o fim da primeira fase a expectativa inicial vai se confirmando, o Atlético é o primeiro e o São Paulo o segundo colocado do grupo, mas enquanto o clube mineiro lidera com folga, com a classificação já assegurada o São Paulo faz uma campanha sofrível.
Após quatro partidas disputadas somamos míseros quatro pontos, o mesmo número de pontos do Arsenal, ficamos em segundo lugar apenas por critérios de desempate, no caso temos saldo de -1(!) enquanto os argentinos saldo de -3. Nosso aproveitamento é tão ridículo, que caso estivéssemos em qualquer um dos outros sete grupos estaríamos fora da zona de classificação, é graças ao Atlético que sem nenhuma dificuldade derrotou nossos frágeis adversários em três ocasiões, que hoje ainda temos chances de brigar por uma vaga para a próxima fase.
A derrota ontem a noite em Buenos Aires para o Arsenal por 2x1 não impossibilita nossa presença na fase de mata-mata, contudo estamos conseguindo complicar nossa situação de uma maneira inacreditável. Disputar seis pontos contra um dos times mais desqualificados da primeira divisão argentina, e conquistar apenas um é a prova definitiva de que as coisas não vão nada bem pelos lados do Morumbi. Em hipótese alguma era para nosso próximo jogo, contra o The Strongest na Bolívia, ter se transformado em um jogo de vida ou morte, nessa altura do campeonato era para estarmos com a classificação muito bem encaminhada.
Estamos jogando tão mal que não me surpreenderia nenhum pouco caso fossemos eliminados já na primeira fase, mesmo em grupo fraquíssimo como o nosso. Evidente que é possível seguir adiante, além dessa ser nossa obrigação ainda podemos dizer que reunimos condições para isso, entretanto desconfio das nossas possibilidades de seguir muito além disso. Podemos até evitar o que seria uma precoce e vexatória eliminação, todavia tenho sérias dúvidas se temos bola suficiente para encarar com condições de sobrevivência as fases mais agudas e decisivas da Libertadores.


segunda-feira, 11 de março de 2013

O tabu

Não perder para o porqueras era fundamental por causa de um motivo em especial: a manutenção do tabu. Pouco importava o que o resultado da partida significaria para a gente em termos de pontos e posicionamento na tabela, o que eu queria mesmo era aumentar ainda mais, de preferência com uma vitória, o número de jogos consecutivos sem derrotas contra o nosso vizinho de muro em confrontos disputados no Morumbi. Causa-me um imenso prazer saber o quanto é humilhante e pesado para eles, este grandioso retrospecto de doze vitórias e sete empates a nosso favor construído ao longo dos últimos onze anos em nosso estádio.
O Morumbi te mata! e o porco melhor do que ninguém sabe muito bem disso. Vê-los por mais de uma década subir a Giovanni Gronchi rumo a vossas casas quietos e cabisbaixos, após mais um resultado desfavorável nas costas frente o São Paulo (quem eles costumam chamar de maior inimigo) no Cicero Pompeu de Toledo, aumentando consideravelmente o impacto dessa histórica série negativa sobre este clube nojento e menor, é algo sensacional, que só pode ser descrito por alguém que vivenciou de perto todos estes dezenove jogos de invencibilidade. Sim, estive em todos eles e tenho orgulho de alguma maneira ter participado disso tudo.
Ontem mais um capítulo dessa história foi escrito. O jogo foi horroroso, arquibancadas vazias e os dois times maltratando a bola sem dó e piedade durante os noventa minutos, assistimos um Choque-Rei que não honrou em nada a tradição deste grande clássico. O porco, como era de se esperar de um time de segunda divisão foi a campo para se defender, para eles um empate já seria um feito digno de comemoração, portanto não dava para esperar rigorosamente nada vindo do outro lado; o São Paulo muito mais qualificado que seu adversário é que deveria ter tomado a iniciativa e feito um jogo muito melhor, mas nossos jogadores em uma tarde nada inspirada também deram uma enorme contribuição para o jogo ser a merda que foi.
A vitória dessa vez não veio, não passamos de um empate em 0x0 que só não foi esquecível porque o tabu foi mantido, do contrário ninguém teria razão para se lembrar dessa partida. Somamos agora desde 2002, vinte, isso mesmo amigos, vinte jogos seguidos sem derrota para aquela tranqueira que veste verde no Morumbi. Se ontem não pudemos comemorar a vitória, vamos então celebrar este histórico tabu. Sim, pois se hoje existe algo que incomoda e envergonha os italianinhos, tanto quanto a segunda divisão é este gigantesco tabu a nosso favor. Algo que eles não conseguem refutar, permanecendo calados pela completa falta de argumento todas as vezes que tacamos isso na cara deles.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Páreo duro


Impossibilitado de jogar no Morumbi, devido os malditos dirigentes da Conmebol terem punido o São Paulo com a perda de um mando de campo após a palhaçada protagonizada pelos jogadores e pela comissão técnica do ínfimo time do Tigre na final da Copa Sul-Americana, mandamos o jogo contra o Arsenal pela Libertadores no Paulo Machado de Carvalho. Se a punição que sofremos já era risível dada a sua completa falta de sentido, ela tornou-se ainda mais engraçada com a possibilidade de poder mandar o jogo no simpático e muito bem localizado estádio do Pacaembu.
Sempre gostei de assistir o São Paulo jogar no Pacaembu, ontem em especial ele foi uma ótima alternativa para mim. Com o jogo marcado para o esquisito horário das 19h15 eu certamente chegaria no Morumbi atrasado e pegaria o jogo já em andamento, com a partida disputada no estádio municipal, sendo ele servido por duas linhas de metrô eu consegui chegar com facilidade e com quase uma hora de antecedência, tempo este que usei caminhando pela região na busca de algum lugar para comer.
Não sou de ficar cobrando presença da torcida nos jogos, entendo que cada um tem as suas prioridades, limitações e interesses, mas em um universo de alguns milhões de torcedores vinte e cinco mil pagantes é um público que deixa muito a desejar. Estamos falando de Libertadores, uma competição de máxima importância e que durante o ano passado inteiro ficamos cobrando do time a conquista de uma vaga, agora quando o time depois de três anos volta a disputá-la não marcamos a devida presença no estádio; triste isso.
Enfrentamos o saco de pancadas do grupo, um adversário fraquíssimo que ainda não havia pontuado e que se fosse derrotado estaria praticamente eliminado. Era para o São Paulo sair de campo com os três pontos garantidos, tínhamos totais condições para isso, mas não conseguimos passar de um empate frustrante. Esbarramos na costumeira catimba argentina, nas decisões equivocadas de um trio de arbitragem sem vergonha e sobretudo: na ineficiência de um time que corre, luta, tem vontade e vai pra cima, porém desajustado.
Uma derrota, uma vitória e um empate nas primeiras três partidas está aquém daquilo que imaginávamos que o São Paulo pudesse fazer, complicamos um pouco nossa situação dentro do grupo, mas não ao ponto de tornar a classificação algo fora de cogitação. Classificaremos, a duras penas, em segundo lugar e como consequência tendo provavelmente que fazer todos os segundos jogos nos confrontos de mata-mata na casa do adversário, todavia nos classificaremos.


segunda-feira, 4 de março de 2013

Postagem rápida (e preguiçosa)

- A vitória de 2x0 do time reserva sobre a Penapolense deixou o São Paulo em uma situação bastante confortável na tabela, lideramos a competição com dois pontos de vantagem em relação ao segundo colocado e com um jogo a menos. Essa folga na liderança é importante pois nos permite continuar poupando o time titular sempre que for necessário, sem nos preocuparmos com a pontuação.

- Sobre o jogo em si não há muito o que dizer, o desentrosamento da equipe que foi a campo era algo tão grande que não nos deixa que nenhum tipo de avaliação seja feita. Destacao apenas ( e de maneira positiva), o fato de Fabricio ter feito um jogo praticamente completo sem acusar nenhuma lesão, mostrando-se apto a jogar justamente em uma posição que o São Paulo carece de jogadores.

sábado, 2 de março de 2013

Sofrimento excessivo

Não sei até que ponto nossa situação no grupo se complicaria mediante um empate ou uma derrota em casa frente ao The Strongest, portanto por motivos óbvios uma vitória era necessária. Como a partida era contra um adversário que historicamente figura apenas como um mero coadjuvante nas Libertadores que participa, totalmente dependente da altitude da cidade de La Paz, imaginava que o São Paulo mesmo jogando um futebol abaixo da expectativa conseguiria vencer o jogo sem maiores dificuldades ou problemas.
A vitória conforme o esperado veio, mas não presumia que acompanhada de uma dose de sofrimento excessivo (e de certo modo até desnecessário). Foi um verdadeiro sufoco, suamos muito além do previsto para superar o adversário e garantir os três pontos que agora nos deixa melhor posicionado no grupo. Não fosse nossa história, nossa camisa e nosso estádio poderíamos ter complicado de maneira irreversível um jogo cuja natureza indica um retrospecto de amplo domínio são paulino dentro de campo.
Começamos bem a partida, fomos para cima e por muito pouco não abrimos o placar logo nos minutos iniciais, porém bastou tomar um gol idiota a partir de uma cobrança de escanteio, onde a defesa inteira parou e ficou olhando a bola passar ao longo de toda a área e mansamente tocar a rede, para o time virar uma confusão só. Abandonamos a tática e passamos a jogar no melhor estilo vaca loca, assim começamos a errar passes em profusão, a fazer jogadas completamente sem sentido e a finalizar para o gol quase que de qualquer jeito.
Mesmo não se apresentando bem conseguimos ir para o intervalo com o placar em igualdade. Não tínhamos escolha, virar o jogo era necessário, entretanto o time não funcionava e com o tempo passando e os jogadores se enervando as coisas se complicavam ainda mais. Mudanças eram necessárias, pois era preciso buscar novas alternativas na tentativa de furar o bloqueio imposto pelos bolivianos, elas vieram em dose tripla e a partir disso passamos a jogar com um pouco mais de fluidez.
Foi mais ou menos quando partimos definitivamente para o ataque, deixando em alguns momentos os atacantes do The Strongest sem marcação dentro da nossa área que o sofrimento chegou ao seu ápice. Felizmente, pouco tempo depois disso finalmente conseguimos anotar o gol da vitória, ainda foi preciso esperar mais dez minutos para o árbitro encerrar a partida, foi somente no momento em que ouvimos o apito final que pudemos respirar aliviado e comemorar uma vitória das mais complicadas e sofridas.