sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Questão de paciência

Quando o juíz encerrou a partida em que empatamos com o Guarani original pelo placar de 1x1, foi possível presenciar no Morumbi muitos corneteiros torcedores vaiando nosso time. Concordo que o jogo não foi dos melhores e que o São Paulo não fez uma boa partida, contudo vaiar o time ontem não foi uma atitude nenhum pouco inteligente.
Não critico os torcedores pelo fato deles se irritarem com um engodo como o Casemiro, ou por considerarem que Fernandinho e William José não serviriam para formar dupla de ataque de time de desafio ao galo. Não, esses sentimentos são justos e compreensíveis, o que eu não aceito é a impaciência de parte da torcida com um time que se encontra no estágio inicial de um grande processo de reformulação.
É preciso entender que o time do São Paulo que foi a campo ontem a noite estava escalado com o ataque reserva, com uma dupla de zaga que jogava junta pela primeira vez e com um meio de campo sem os principais jogadores contratados. Convenhamos, estas não são as condições mais favoráveis para se exigir um futebol vistoso e competitivo e por consequência uma vitória.
A busca pela formação ideal do São Paulo (que sem dúvida alguma terá uma escalação consideravelmente diferente do time que jogou ontem) será um processo difícil e trabalhoso. Primeiro porque o tempo aqui é algo indefinido, de imediato é impossível tentar estabelecer qualquer prazo; segundo porque durante esse processo o time voltará a jogar mal e outros tropeços acontecerão. Portanto é aconselhável que a torcida começe a exercitar sua paciência para com o time. 

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