É evidente que o momento não é dos melhores para o São Paulo, faço essa afirmação levando em consideração não apenas aquilo que foi visto na partida de ontem em Manizales. A questão não é apenas essa, qualquer torcedor mais atento, já desconfiava da possibilidade de um resultado desfavorável frente aos colombianos do Once Caldas, pois evidências não nos faltavam para legitimar este tipo de raciocínio, e jogo após jogo, para felicidade de nossos adversários, essas evidências são expostas da melhor maneira possível para eles, e da pior maneira possível para nós, torcedores do tricolor do Morumbi.
Nestes quase dois meses de futebol, não temos absolutamente nada a comemorar ou exaltar, pelo contrário: fomos derrotados em todos os clássicos; alguns jogadores ainda não apresentam condições de jogo; outros atravessam uma má fase; nosso técnico encontra-se afastado por problemas de saúde; e o precioso tempo de preparação que já é escasso, parece não estar sendo utilizado da maneira mais adequada.
Todos os fatores acima mencionados, são em partes as causas, ou as consequências deste vacilante futebol praticado pelo São Paulo neste princípio de temporada. Um futebol tão robotizado, sem qualquer traço de espontaneidade, que nos deixa deveras preocupado em relação ao que ainda está por vir. Não falo aqui de uma precoce eliminação na primeira fase da Libertadores, mesmo sabendo que nessa edição, dada a palhaçado feita pela Conmebol com as equipes mexicanas no ano passado, nem todos os segundo colocados terão vaga garantida às oitavas de final, não acredito que o São Paulo seja capaz de protagonizar tamanho vexame.
A preocupação maior está, quando tento vislumbrar este time fazendo algo além do seu habitual, de imediato me vejo completamente sem prespectivas, e tendo quase que a certeza que em um confronto contra uma equipe mais tradicional, ou de maior qualidade técnica, ou até mesmo um Once Caldas da vida, vejo nosso time sucumbindo, igualzinho ontem a noite.
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