quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Uma Estréia Ambígua

Em nosso primeiro jogo pela Taça Libertadores da América deste ano, o Morumbi foi palco de uma partida onde o desenrolar da mesma, do apito inicial ao apito final do juíz, foi cercada por elementos que podem assumir os mais diferentes significados, variando conforme o ponto de vista, a perspectiva adotada por cada um de nós em nossas respectivas análises.
Antes mesmo do início da partida, no momento em que os torcedores costumam gritar o nome de cada um dos onze jogadores relacionados para a partida, mais uma vez a homofóbica (para dizer o mínimo) Torcida Independente ignorou a presença de Richarlyson em campo. Não satisfeita, a dita cuja ainda proferiu alguns impropérios (devidamente rebatidos), contra todos aqueles que se localizavam na arquibancada azul, local este que abriga uma parte de nossa torcida, na qual eu me incluo, que costuma julgar nossos jogadores "apenas" segundo critérios futebolísticos.
Mediante esses critérios, reconheço que Richarlyson não foi nada bem, não que ele tenha sido o único, porém foi o que mais destoou negativamente no fraco e inoperante futebol praticado pelo São Paulo, na vitória de 2x0 frente aos mexicanos do Monterrey. Se o futebol não foi dos melhores, e até que Ricardo Gomes tenha todos os atletas do plantel a sua disposição, será com atuações como a de ontem a noite que teremos de nos acostumar, portanto torcedores, paciência tanto com o time quanto com o técnico, olhando para o resultado em si ele foi muito bom.
Sim, porque era fundamental uma vitória em nossa estréia, independente do modo como a conquistaríamos, pois os pontos que poderíamos ter deixado pelo caminho contra os mexicanos, além de serem irrecuperáveis, poderiam fazer uma enorme falta mais adiante. Diferentemente de uma partida bem jogada, que mesmo que não tenha acontecido, não nos impediu de comemorarmos uma vitória.

2 comentários:

  1. dEFINITIVAMENTE,RICARDO GOMES NÃO É TECNICO PARA ESSE TIME DO SÃO PAULO.PERCEBO QUE COM MUITAS OPÇÕES,(ME REFIRO A QUANTIDADE,NÃO QUALIDADE)ELE SE PERDE EM TENTAR ENCONTRAR O TIME CORRETO.LEMBRANDO QUE UM ESQUEMA TÁTICO BEM DEFINIDO,É FUNDAMENTAL NUMA COMPETIÇÃO COMO A LIBERTADORES.VEJA O VELEZ,POR EXEMPLO.BEM POSTADO TATICAMENTE,E MUITO.SERIA NECESSÁRIO U TÉCNICO,NÃO MUITO BADALADO,MAS BOM EM ESQUEMA TÁTICO.E REFERENTE AO COMPORTAMENTO HOMOFÓBICO,DA TORCIDA INDEPENDENTE...É ALGO QUE NÃO ME SURPREENDE,DADO O CARÁTER DA MAIORIA DE SEUS MEMBROS.E RICKI SABE DISSO.MAS AGORA..FALANDO DE SEU FUTEBOL...CONVENHAMOS..QUE ELE PARE DE QUERER JOGAR COMO CRAQUE,BONITO,E FAÇA O BÁSICO...POIS MUITA GENTE TEM NOTADO,O ATABALHOAMENTO DO JOGADOR.DIZEM QUE É AFOBADO.MAS NÃO SE TRATA DISSO.É APENAS O FATO DE QUERER JOGAR COMO CRAQUE,NÃO SENDO.JOGANDO UM FUTEBOL SIMPLES,CLARO QUE VAI RENDER MUITO MAIS.ABS MICHEL...SEMPRE COM ANALISES PERTINENTES E LUCIDAS,SOBRE O MAIOR DO MUNDO.

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  2. Wesley, eu considero ser muito cedo para classificarmos o Ricardo Gomes como alguém incapacitado para dirigir nosso time.
    Enquanto ele não tiver todos os atletas a sua disposição, e tempo para treinar a equipe que considera ideal, fica complicado darmos um veredito sobre seu trabalho.
    Devemos ter um pouco de paciência, e esperar até termos elementos suficientes para emitirmos uma opinião mais concreta, e menos precipitada a respeito das qualidades e defeitos de nosso treinador.
    Abraço

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