segunda-feira, 10 de maio de 2010

Posturas Equivocadas

Por mais que o time considerado titular do São Paulo, ao longo de toda essa temporada, não tenha feito lá muita coisa digna de aplauso e elogio, se comportando de uma maneira não condizente com o que se espera de uma agremiação igual a nossa, era imprescindível que em nossa partida de estréia pelo Campeonato Brasileiro, frente ao Flamengo no Maracanã, que Ricardo Gomes escalasse o time tido por titular.
Sei que na próxima quarta-feira, teremos uma partida de extrema importância contra o Cruzeiro no Mineirão pela Libertadores, contudo por causa disso, abrir mão de encarar um adversário, em um campeonato tão importante e equilibrado como é um Campeonato Brasileiro, com força máxima, e por consequência diminuindo nossas chances de conquistar uma vitória, deixando de somar dois pontos importantíssimos, que mais para frente farão falta, é uma atitude que eu não aceito e não entendo, cuja validade e eficácia ao meu ver é completamente questionável.
Costuma-se alegar em um caso como este, utilizar jogadores reservas, ou mesclar reservas com titulares, com o propósito de preservar e proporcionar a determinados jogadores um descanso. É incrível, a última partida feita pelo time do São Paulo aconteceu na Terça-Feira, cinco longos dias antes do Domingo, quando vergonhosamente não conseguimos ganhar do fraquíssimo Universitário no Morumbi, e assim como recompensa ao medonho desempenho frente aos peruanos, ao invés de serem escalados e irem à campo para trabalhar, visando uma melhoria daquilo que vai de mau a pior, os caras ganham mais uns dias de folga. Lembrando que o time nesses três jogos (Universitário, Flamengo e Cruzeiro), se deslocou e irá se deslocar tão somente dentro da região sudeste do país, não enfrentando deste modo viagens longas e cansativas.
Salve raríssimas exceções, jogador de futebol a cada dia que passa, torna-se cada vez mais um sujeito egoísta, resmungão e ingrato, e ver que os mesmos dia após dia são tratados com extremo zelo, diversas regalias, e uma boa vontade em demasia por parte de dirigentes, técnicos, jornalistas e torcedores, caracteriza-se por ser uma postura tão equivocada quanto a dos jogadores, contribuindo apenas para legitimar aquilo que deveria ser combatido e rejeitado. 

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