Encerrado o
primeiro turno do Campeonato Brasileiro, tivemos a confirmação oficial daquilo
que estava previsto acontecer desde quinta-feira quando o árbitro finalizou a
partida entre São Paulo e Criciúma no Morumbi, decretando nossa derrota para a
equipe catarinense. Sim, sabíamos que a vitória contra o Coritiba no Couto
Pereira dificilmente viria, assim como começaríamos a disputa da segunda metade
do campeonato afundado na zona de rebaixamento.
Esse jogo contra o
Coritiba é a síntese perfeita de como foi o desempenho e a participação do São
Paulo até o momento no campeonato. Um time fraco, desorganizado e sem alma, que
pratica um futebol ordinário e ineficiente ao extremo, não representando
nenhum tipo de ameaça para o adversário do outro lado do campo, tornando-se uma
presa fácil para o mesmo que passa por cima de nós fazendo um, dois gols de
forma natural, sem muito esforço.
A bagunça
generalizada que hoje assola o São Paulo fora das quatro linhas, criada por uma
diretoria repleta de “profissionais” incompetentes e mal intencionados, guiados
por interesses próprios em detrimento do bem do São Paulo é reproduzida jogo
após jogo dentro de campo, logo não me parece que conseguiremos escapar da
degola. Ao que tudo indica, as dezenove rodadas que restam para o fim do
campeonato servirão apenas para velar o corpo do São Paulo.
Procuro pensar de
outra maneira, não deixando o pessimismo tomar conta de mim. Me apego no
tamanho da nossa história e no peso da nossa camisa na tentativa de me
convencer de que é possível superar esse terrível momento e de que não estamos
fadados à segunda divisão, contudo, nem assim é possível espantar os maus
pensamentos. Na verdade quando penso no que os dirigentes fizeram com a nossa
história (o imoral terceiro mandato), e o que os jogadores fazem com a nossa
camisa (a desonra contínua) a preocupação e o temor aumenta ainda mais.
O momento é completamente desfavorável e desolador, mas para nós torcedores não há escolha. Independente de quais são nossas opiniões, impressões e pensamentos só nos resta ir até o estádio e torcer "... Semana após semana, ano após ano, aparecíamos sabendo perfeitamente que o que presenciaríamos nos deprimiria profundamente." Nick Hornby, na página 132 do clássico Febre de Bola, deixa bem claro o que realmente importa. Agora é com a consciência de cada um.
O momento é completamente desfavorável e desolador, mas para nós torcedores não há escolha. Independente de quais são nossas opiniões, impressões e pensamentos só nos resta ir até o estádio e torcer "... Semana após semana, ano após ano, aparecíamos sabendo perfeitamente que o que presenciaríamos nos deprimiria profundamente." Nick Hornby, na página 132 do clássico Febre de Bola, deixa bem claro o que realmente importa. Agora é com a consciência de cada um.
Olá Michel;
ResponderExcluirE agora com o Muricy, vai ou não vai?
Abraços
Roberto
Roberto,
ResponderExcluirEu já nem sei mais o que pensar.
Abraço
Michel;
ResponderExcluirContinuo afirmando, não tem como cair.
E se não cair faço questão de lhe cobrar um almoço.
Pode relaxar.
Abraços amigo!!!
Roberto