segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Um turno depois...

Encerrado o primeiro turno do Campeonato Brasileiro, tivemos a confirmação oficial daquilo que estava previsto acontecer desde quinta-feira quando o árbitro finalizou a partida entre São Paulo e Criciúma no Morumbi, decretando nossa derrota para a equipe catarinense. Sim, sabíamos que a vitória contra o Coritiba no Couto Pereira dificilmente viria, assim como começaríamos a disputa da segunda metade do campeonato afundado na zona de rebaixamento.
Esse jogo contra o Coritiba é a síntese perfeita de como foi o desempenho e a participação do São Paulo até o momento no campeonato. Um time fraco, desorganizado e sem alma, que pratica um futebol ordinário e ineficiente ao extremo, não representando nenhum tipo de ameaça para o adversário do outro lado do campo, tornando-se uma presa fácil para o mesmo que passa por cima de nós fazendo um, dois gols de forma natural, sem muito esforço.
A bagunça generalizada que hoje assola o São Paulo fora das quatro linhas, criada por uma diretoria repleta de “profissionais” incompetentes e mal intencionados, guiados por interesses próprios em detrimento do bem do São Paulo é reproduzida jogo após jogo dentro de campo, logo não me parece que conseguiremos escapar da degola. Ao que tudo indica, as dezenove rodadas que restam para o fim do campeonato servirão apenas para velar o corpo do São Paulo.
Procuro pensar de outra maneira, não deixando o pessimismo tomar conta de mim. Me apego no tamanho da nossa história e no peso da nossa camisa na tentativa de me convencer de que é possível superar esse terrível momento e de que não estamos fadados à segunda divisão, contudo, nem assim é possível espantar os maus pensamentos. Na verdade quando penso no que os dirigentes fizeram com a nossa história (o imoral terceiro mandato), e o que os jogadores fazem com a nossa camisa (a desonra contínua) a preocupação e o temor aumenta ainda mais.
O momento é completamente desfavorável e desolador, mas para nós torcedores não há escolha. Independente de quais são nossas opiniões, impressões e pensamentos só nos resta ir até o estádio e torcer "... Semana após semana, ano após ano, aparecíamos sabendo perfeitamente que o que presenciaríamos nos deprimiria profundamente." Nick Hornby, na página 132 do clássico Febre de Bola, deixa bem claro o que realmente importa. Agora é com a consciência de cada um.

3 comentários:

  1. Olá Michel;
    E agora com o Muricy, vai ou não vai?
    Abraços
    Roberto

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  2. Roberto,
    Eu já nem sei mais o que pensar.
    Abraço

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  3. Michel;
    Continuo afirmando, não tem como cair.
    E se não cair faço questão de lhe cobrar um almoço.
    Pode relaxar.
    Abraços amigo!!!
    Roberto

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