quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Respiro

Em nenhuma outra rodada ao longo do campeonato, teríamos uma chance tão palpável de sair do atoleiro e respirar um pouco mais aliviado como nessa vigésima nona rodada que se iniciou ontem. Além de enfrentarmos o lanterna da competição no Morumbi, uma série de confrontos diretos entre times que estavam posicionados muito próximos de nós na tabela, faria com que alguns destes times obrigatoriamente perdessem pontos preciosos na luta contra o rebaixamento.
Evidente que seria necessário vencer o Náutico para que não estragássemos tudo e pudéssemos de fato nos aproveitar dos tropeços dos outros times. Mesmo não sendo uma equipe que inspira muita confiança, o São Paulo tinha a obrigação de vencer os pernambucanos em casa, do contrário já poderíamos começar a nos despedir da primeira divisão, pois quem não consegue ganhar do Náutico não tem o direito de permanecer na elite do futebol.
Bastou o apito inicial soar para novamente constatarmos o quanto esse time do São Paulo é medonho, dado que até o último colocado do campeonato foi capaz de endurecer a partida contra a gente. Até o minuto de número trinta, quando finalmente um daqueles dois cabaços que interpretam muito mal os papéis de atacantes conseguiu fazer através de um lance fortuito um gol, assistíamos um São Paulo que não sabia muito bem o que fazer com a bola.
Somente quando chegamos ao segundo gol (mais ou menos na metade da segunda etapa), é que senti que não seria necessário esperar até os acréscimos para termos a confirmação da nossa vitória. O posterior terceiro gol tricolor que deu números finais à partida, mostrou muito mais os defeitos de um Náutico virtualmente rebaixado, do que as virtudes de um São Paulo que embora comece a respirar com mais fluidez, ainda busca adquirir o fôlego necessário para terminar o ano salvo.

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